quarta-feira, 28 de abril de 2010

Constituinte: José Serra votou sempre contra os trabalhadores. É o lobo em pele de cordeiro

O Conversa Afiada reproduz e-mail do amigo navegante Fernando:
É BOM SABER……….

COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;
b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;
c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;
d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;
e) negou seu voto pelo direito de greve;
f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;
g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;
h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;
i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;
j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;

Fonte: DIAP — “Quem foi quem na Constituinte”;pag. 621.

Editado por: Adão Maximo Trindade

Teologo e Graduando em Pedagogia

terça-feira, 27 de abril de 2010

Escola é lugar de Gente

Cercados de pessoas por todos os lados e sozinhos...

A Escola é: o lugar onde se faz amigos, não se trata só de prédios, salas, quadros, programas, horários, conceitos... Escola é, sobretudo, gente que trabalha, que estuda, que se alegra, se conhece, se estima: Coordenador é gente,o professor é gente, o aluno é gente,cada funcionário é gente. E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão. Nada de "ilha cercada de gente por todos os lados". Nada de conviver com pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém, nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só. Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar, é também criar laços de amizade, é criar ambiente de camaradagem, é conviver, é se amarrar nela. Ora, é lógico... Numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer, fazer amigos, educar-se, ser feliz.

Paulo Freire
Educador Brasileiro


Vivemos em rede. Conectados. Plugados. Praticamente 24 horas por dia online. Pela Internet, através de nossos computadores e celulares, vamos do Brasil ao Japão em segundos. Temos contatos em todos os cantos do mundo. A tecnologia nos permite este assombro e nos abre possibilidades fantásticas. Estamos na “rede cercada de gente por todos os lados”.


Mas quem realmente conhecemos? Com quem convivemos? Onde estão as pessoas de carne e osso? E quando elas estão próximas mesmo, estendemos as mãos para elas? Sabemos quais são seus interesses, ideias, princípios? De que valem as redes se elas conectam, criam links, mas não permitem o estabelecimento de laços reais, profundos e verdadeiros entre as pessoas?


As escolas, como nos lembra Paulo Freire - com sua sabedoria própria e peculiar, simples e devastadora - só se constituem de forma plena enquanto ambientes de aprendizagem se a percebermos (e a realizarmos) indo além do estudo e do trabalho, seus elementos basilares...


Ir à escola para estudar é apenas pretexto e ainda não nos demos conta... A educação encerra possibilidades muito maiores e, ainda, possibilita a aprendizagem, literalmente como efeito colateral, a partir da interação, do encontro, da concretização de laços afetivos, da definição de objetivos comuns e da camaradagem...


E qual o maior ponto de encontro senão o fato de sermos todos seres humanos, gente de carne e osso, com nossas qualidades e fraquezas, medos e inseguranças, vitórias e conquistas? Professores, diretores, alunos, pais, funcionários e todos os elementos que estão na escola reúnem-se a partir da premissa da educação, mas este nobre propósito só se efetiva se conseguirmos criar elos que nos aproximem e que nos permitam unificar ações utilizando a riqueza que há em nossa diversidade...


Passar pela escola, ou ainda, em maior instância, pela vida, sem “criar laços de amizade”, “ambiente de camaradagem”, ou ainda sem “se amarrar nela”, como nos lembra com lirismo o mestre Paulo Freire, não é viver, é apenas sobreviver...

E no mundo de hoje, paralelos entre a escola e a sociedade, aceleradas, mas aparentemente perdidas quanto ao destino, nos conclama a refletir quanto ao mundo e a vida que queremos, para nós mesmos e nossos descendentes, amigos, parentes, vizinhos, conterrâneos...


Que escola desejamos? Que redes estamos construindo? Que vida almejamos? Pare. Pense. Se articule para chegar aonde realmente quer ir... Vá além dos prédios, dos livros, dos conteúdos... Ultrapasse o computador, o celular, as redes, a internet... Chegue nas pessoas, abrace seu próximo, estimule o companheirismo, seja amigo... Afinal de contas, é nisto que reside o objetivo final de todos e de qualquer um, simplesmente, na felicidade... E não há maior felicidade no mundo que o encontro fraterno e verdadeiro entre as pessoas...


Por: João Luiz de Almeida Machado-Doutor em Educação pela PUS/SP

Editado por Adão Maximo Trindade

Teologo e Graduand em Pedagogia




segunda-feira, 26 de abril de 2010

A conseqüência do estresse nos professores

Em pesquisas realizadas pelo Ibope, no ano de 2007, ficou constatado que a grande maioria dos professores sofre de estresse, em especial os da rede pública.

O estresse dos professores se manifesta de diferentes formas, portanto é de extrema importância que esses profissionais fiquem atentos buscando identificar se estão inseridos nesse grupo.
Profissionais que participaram da pesquisa se queixaram de diversos sintomas, sendo que as dores musculares ocuparam o primeiro lugar e em seguida existiram declarações não muito bem definidas de algum mal-estar. De acordo com informações científicas, o estresse apresenta sintomas específicos que podem fazer parte do quadro. No intuito de facilitar a identificação do estresse, construímos uma lista com os principais sintomas:

• Aumento da pressão arterial;
• Falta de concentração;
• Dor de cabeça;
• Indigestão;
• Queda de cabelo;
• Nervosismo;
• Insônia;
• Taquicardia;
• Ganho ou perda de peso;
• Alergia;
• Isolamento;
• Memória fraca;
• Irritação;
• Ansiedade;
• Tique nervoso;
• Desmotivação;
• Diminuição dos glóbulos vermelhos.

O ideal é que ocorra o interesse por parte dos professores no sentido de buscar um caminho que possa resolver, ou amenizar o problema apresentado, de forma que venha lhe proporcionar uma saúde melhor.

O professor também deve garantir o exercício da sua profissão, não prejudicando a aprendizagem dos alunos por motivo de afastamento, gerando problemas nas instituições.
Tal questão atualmente tem sido alvo de discussão entre pesquisadores, visto que todos perdem com o afastamento do profissional. Esta é uma questão tão preocupante que só na região de São Paulo, que apresenta a maior rede de professores do país, entre os 250 docentes, há registros de que ocorrem 30 mil faltas por dia em decorrência de problemas de saúde.

As licenças médicas em 2006 foram cerca de 140 mil, com longo tempo de afastamento, seguindo uma média de 33 dias. É um fator preocupante que precisa ser solucionado, visto que além de deteriorar a educação brasileira gera um prejuízo financeiro para o país em torno de 235 milhões.

Ressalta-se o direito do aluno em estudar, mas é fundamental que o professor esteja em boas condições para oferecer uma aula de qualidade, que realmente alcance os objetivos que são propostos.

Atualmente, já existem algumas instituições que estão tendo uma preocupação maior em relação a essa questão, a ponto de certas secretarias de educação já estarem criando programas de prevenção, na qual as escolas e seus educadores se reorganizam, buscando formas educativas de resolver tais problemas apresentados.
Com a finalidade de reduzir ou até mesmo eliminar o cansaço físico e mental, segue algumas sugestões que também irão contribuir para o bom desempenho profissional:

• Reserve um tempo para estudar e planejar;
• Busque reunir-se com colegas, não esquecendo dos momentos de lazer;
• Evite lecionar com carga horária extensa;
• Descanse mais;
• Leia e assista filmes;
• Faça caminhada;
• Prefira reduzir as despesas ao invés de dobrar a carga horária.

E não esqueça a importância de cuidar da saúde, pois se o corpo apresenta-se saudável, conseqüentemente as chances de se sentir bem para exercer a profissão serão maiores, realizado-a de forma extremamente positiva e gratificante

Por: Adão Maximo Trindade
Graduando em Pedagogia

NOTA PÚBLICA AOS EDUCADORES E À SOCIEDADE MINEIRA

NOTA PÚBLICA AOS EDUCADORES E À SOCIEDADE MINEIRA

A CNTE repudia a Nota à Comunidade, veiculada no sítio eletrônico da Secretaria de Educação de Minas Gerais, a qual afirma, de forma MENTIROSA, que o Estado cumpre a Lei do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério (PSPN).

Na impossibilidade de provar por meios próprios o efetivo cumprimento da Lei 11.738, a Secretaria cita dados coletados pela CNTE para o Dia de Paralisação Nacional em Defesa do Piso (16 de março), a fim de fazer crer, a partir de leitura incompleta e leviana do documento, que Minas Gerais paga o Piso do Magistério. O que é falso!

Na tabela de salários veiculada no endereço www.cnte.org.br, claro está, nas notas explicativas, que nenhum ente federado – com parcial exceção do Distrito Federal – cumpre a Lei 11.738, por duas razões: ou o valor do vencimento (salário-base) está aquém de R$ 1.312,85 (embora a intenção do levantamento fosse destacar os entes federados que sequer cumprem o valor sugerido pelo MEC, ao qual a CNTE discorda), ou a jornada padrão não foi definida no plano de carreira. A Lei Federal estabelece 40 horas como limite máximo, podendo o Piso ser aplicado sobre jornadas inferiores, principalmente nos locais em que essa situação já vigora ou é exclusiva.

Em Minas Gerais, o vencimento inicial de carreira para efeito do Piso Nacional é de R$ 369,89, bem abaixo do Salário Mínimo. Agregando-se os penduricalhos (gratificações), o valor, a partir de maio de 2010, não ultrapassa R$ 935,00 para jornada de 24 horas semanais. Por isso, é falácia dizer que Minas cumpre a Lei do Piso. Isso exigiria estabelecer vencimento inicial de carreira em R$ 1.312,85, observado um terço da jornada definida no edital de concurso público para as horas-atividades dos professores. Ademais, é uma vergonha um Estado como Minas Gerais vangloriar-se em remunerar seus professores em início de carreira ao valor de R$ 935,00!

A CNTE, entidade à qual o SIND-UTE é filiado, não tem dúvida que a nota da Secretaria de Educação tem a clara intenção de desmobilizar a greve dos educadores mineiros que reivindicam, legitimamente, melhores condições salariais e de trabalho.

Por fim, seria cômico, se não fosse lamentável, que o Estado de Minas, juntamente com São Paulo, Rio Grande do Sul e outros que articularam a Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei 11.738, agora queira arvorar-se de defensor dos direitos da categoria dos trabalhadores em educação. Contudo, ficaríamos satisfeitos, ao lado da população mineira, se a pauta de reivindicação do SIND-UTE fosse acatada pelo Governo Estadual, uma vez que nenhum ente federado está impedido de implantar a Lei 11.738 integralmente.

Roberto Franklin de Leão
Presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

Editado por: Adão Maximo Trindade

Graduando em Pedagogia


sexta-feira, 23 de abril de 2010

PASSAEATA PARA EDUCAÇÃO



PASSAEATA PARA EDUCAÇÃO






Convidamos toda comunidade escolar p/ participar
da PASSEATA P/ EDUCAÇÃO dia 24/4 saindo da praça do Gaspar às 13:00 rumo a CÃMARA onde acontecerá o I SEMINARIO INTERMUNICIPAL DA EDUCAÇÃO. Teremos presenças ilustres dos presidentes da FETAM-MG, SIND UTI IPATINGA, BH,técnico do CNTE, autoridades locais e de cidades vizinhas.PARTICIPE......deste momento histórico da educação municipal.

Editado por : Adão Maximo Trindade
Graduando em Pedagogia

quinta-feira, 22 de abril de 2010

PIG: MÍDIA GOLPISTA

Para entender esta nossa Imprensa Golpista é bom ler " Os protocolos dos Sábios de Sion" disponivel no site
http://www.radioislam.org./protocols/indexpo.htm

Uma pequena parte de itens.


............Os Estados modernos possuem uma grande força criadora “ A IMPRENSA”. O papel da imprensa consiste em indicar as reclamações que se dizem indispensáveis, dando a conhecer as reclamações do povo, criando descontentes e sendo seu órgão.
............A IMPRENSA encarna a LIBERDADE DA PALAVRA. Mas os ESTADOS não SOUBERAM UTILIZAR ESSA FORÇA e ela CAIU EM NOSSA MÃOS. Por ela, obtivemos influência, ficando ocultos; graças a ela, AJUNTAMOS O OURO EM NOSSAS MÃOS...........
...............Os POVOS estão mais escravizados ao TRABALHO PESADO do que no tempo da servidão e da escravidão. É possível livrar-se de um modo ou de outro da escravidão e da servidão. É possível compactuar com ambas. Mas é IMPOSSIVEL livrar-se da MISÉRIA.
......Os direitos que inscrevemos nas constituições são FICTICIOS para o POVO ; não são reais. Todos esses pretensos "DIREITOS DO POVO" somente podem existir no espírito e são para sempre irrealizáveis.
......O que vale para o PROLETÁRIO CURVADO SOBRE SEU TRABALHO, esmagado pela sua triste sorte, é o direito dado aos falastrões de falar, ou o direito concedido aos jornalistas de escrever toda espécie de absurdos misturados com cousas sérias, desde que o proletariado não tira das constituições outras vantagens senão as MISERÁVEIS MIGALHAS que lhe lançamos de NOSSA MESA em TROCA DUM SUFRÁGIO FAVORÁVEL às nossas PRESCRIÇÕES, aos nossos PREPOSTOS e aos nossos AGENTES ?
.......Para o POBRE DIABO, os direitos republicanos são uma ironia amarga: A NECESSIDADE DUM TRABALHO quase cotidiano não lhe permite GOZÀ-LOS ; em compensação, tiram-lhe a garantia dum ganho constante e certo, pondo-o na dependência das greves, e dos patrões.
.........Nosso poder reside na FOME CRÔNICA, na FRAQUEZA DO OPERÁRIO, porque tudo isso o ESCRAVIZA À NOSSA VONTADE, de modo que ele fique sem poder, força e energia de se opor a ela.
......A FOME dá ao capital mais direitos sobre o operário do que a aristocracia recebia do poder real e legal.
.......Para tomar conta da OPINIÃO PÚBLICA, é preciso torná-la PERPLEXA, exprimindo de diversos lados e tanto tempo tantas OPINIÕES CONTRADITÓRIAS que acabarão perdidos no seu LABIRINTO e CONVENCIDOS de que, em POLÍTICA, O MELHOR É NÃO TER OPINIÃO.
......São questões que a SOCIEDADE não deve conhecer. Só deve CONHECÊ-LAS quem a dirige. Eis o primeiro segredo.

Por: Adão Maximo Trindade
Graduando em Pedagogia

Prossegue greve dos trabalhadores em educação da rede pública estadual

Os/as trabalhadores/as em educação de Minas Gerais permanecem em greve, iniciada em 8 de abril último em todo o Estado. A decisão foi definida em assembléia da categoria, ocorrida nessa quarta-feira, 21 de abril, Dia da Inconfidência Mineira, em São João del-Rei.

A principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país.

As atividades realizadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) acontecerem durante todo o dia. Pela manhã, no Teatro Municipal, teve reunião do Conselho Geral. Em seguida, uma comissão se reuniu com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, na Universidade Federal de São João del-Rei. Na oportunidade, a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, denunciou que no estado o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) ainda não foi implementado. O Ministro se mostrou surpreso e lembrou que, em outros estados, o Piso já é realidade, a exemplo de Tocantis e Pernambuco.

Após a reunião, houve assembléia da categoria na Praça da Avenida Tancredo Neve. Participaram cerca de 10 mil trabalhadores/as de todas as regiões do estado e decidiram pela manutenção da greve. A próxima assembleia está marcada para o dia 29 de abril, em Belo Horizonte, seguida de manifestação. O local ainda será definido.

Outras atividades em prol do Piso Nacional foram discutidas, a exemplo do Dia D, no próximo dia 27. A data será marcada também por atividades em várias cidades pólos, distribuídas por todo o estado, coordenadas pelo Sind-UTE/MG.

Logo após a assembleia, houve ato público para celebrar o Dia da Inconfidência Mineira, no mesmo local. A coordenadora geral do Sind-UTE/MG afirmou que a data representa um marco para aqueles que querem justiça e liberdade.

“O dia 21 de abril foi marcado por manifestações em São João del-Rei para denunciar que em Minas não se respira liberdade. Além da nossa luta pelo Piso, nossa maior bandeira, realizamos uma cerimônia simbólica para citar os vilões da escola e de toda a sociedade: o alto custo do vale-transporte e da cesta básica, entre outros. Por outro lado, entregamos a Medalha do Grito da Liberdade a pessoas ligadas à educação, que lutam no dia-a-dia pela qualidade do ensino público e pela valorização profissional.” Ela foi enfática ao afirmar: “sabemos que Minas Gerais é rico e por isso temos a convicção que falta vontade política para implementar o Piso Salarial Profissional Nacional no estado”, concluiu Beatriz Cerqueira.

Assessoria de Imprensa do Sindute

Editado por: Adão Maximo Trindade

Graduando em pedagogia

quarta-feira, 21 de abril de 2010

TIRADENTES: O Primeiro Grande Mártir da Inconfidência Mineira

TIRADENTES ( Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.

Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.

Houve então em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto, no Estado de Minas Gerais, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.

Ainda nessa ocasião não era boa a situação econômica da Capitania de Minas, pois as Minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos ( feita por Portugal) era cada vez mais alta.

O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.

A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.

Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.

Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.

Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.

Por:Adão Maximo Trindade

Graduando em pedagogia

sábado, 17 de abril de 2010

Hip Hop e Rap na Sala de Aula

Trabalhar com turmas de ensino fundamental II e ensino médio requer muita criatividade dos profissionais da educação, para que as aulas não se tornem desagradáveis e cansativas, o que causa apatia e desinteresse dos alunos.

Um ótimo atrativo para se desenvolver um bom trabalho é levar para a sala de aula elementos que estejam diretamente ligados à cultura popular da classe jovem, que fale a mesma linguagem deles.

Através de um projeto que utilize os estilos musicais Hip Hop e Rap, dá para se integrar várias áreas, fazendo um trabalho interdisciplinar.

O rap (ritmo e poesia) é de origem jamaicana, apareceu por volta dos anos 60 nos guetos e nas periferias. Sons eram instalados pelas ruas, tendo sempre um DJ e um “toaster” (que fala durante a execução da música).

Acredita-se que o rap tenha sido a força para o hip hop, pois muitos jovens emigraram para os Estados Unidos, em razão dos problemas políticos e econômicos que o país passava na época, através de Kool Herc, um dos maiores DJs.

O surgimento do hip hop também é marcado pela opressão social sofrida pelas classes mais abastadas, porém nos Estados Unidos, já na década de 70. Da mesma forma, os jovens passaram a reivindicar seus direitos, através de letras musicais ritmadas e poéticas, porém tanto quanto hostis.

O hip hop é uma cultura criada nas ruas, através da união desses jovens de periferias, atrelando a expressão de quatro vertentes artísticas: o grafite, os DJs, os MCings (rimas improvisadas) e o break (estilo de dança).

Desses movimentos surgem as letras agressivas e questionadoras, contra as imposições das leis, as injustiças sociais, violência nas favelas, a desvalorização do negro na sociedade, sexo, drogas, dentre outros.

Basta pesquisar um pouco pra perceber que a diversidade cultural desses movimentos é muito rica, podendo ser bem explorados no contexto escolar.

Em língua portuguesa e literatura, as letras das músicas podem ser exploradas, pois são de alta qualidade. No Brasil, existem grandes nomes do hip hop e do rap, que podem ser trabalhados e interpretados pelos alunos. Exemplo disso é o cantor Gabriel, que se intitulou como “o pensador”, com letras que dão destaque aos preconceitos estabelecidos pela sociedade. MV Bill já é um rapper mais atual, dos anos 90, que viveu sob os massacres da Cidade de Deus no Rio de Janeiro.

Das bandas internacionais, podemos destacar o grupo Eminen, que também apresenta letras agressivas, integradas à realidade social, sempre questionando os culpados dos problemas sociais, a falta de políticas próprias para as populações periféricas, etc.

Em história, pode-se levantar o surgimento dos dois estilos, através de pesquisas mais detalhadas, além de pesquisar a origem das bandas, a formação dos grupos, levando para análises críticas e político-sociais, buscando entender o que pretendem atingir com a agressividade das letras.

Em geografia, pesquisar sobre as áreas nas quais os movimentos apareceram, como vivem essas populações periféricas, as condições precárias das favelas, falta de saneamento básico, etc.

O grafite do movimento hip hop deve integrar as aulas de artes e história da arte, onde os alunos produzam obras de arte em tecidos, cartazes ou mesmo numa parede cedida pela direção da escola. Mas tudo deve ser embasado em lutas sociais, reivindicações para uma sociedade mais justa.

O tema proposto serve de palco para grandes discussões dentro de sociologia e filosofia, levantando-se questões sobre os movimentos sociais, as divisões da sociedade em classes, os direitos e deveres dos cidadãos, o que se busca atingir com tais estilos musicais, como os jovens de hoje reagem diante dos ritmos apresentados, etc.

Todo o projeto vai caminhar de acordo com os interesses da turma, atrelados aos objetivos dos professores, para que não se percam o fio dos conteúdos a serem integrados ao mesmo.

Porém, o principal de se trabalhar com projetos é o “fazer/produzir”, que possibilita a criatividade dos envolvidos e motiva para uma aprendizagem de qualidade, voltada para o desenvolvimento integral dos sujeitos, inseridos na sociedade. E através dessas aulas, teremos alunos realizados e transformados.

Por Jussara de Barros /Equipe Brasil Escola

Editado por: Adão Maximo Trindade

Teologo e graduando em Pedagogia

Desenvolvendo a Criatividade

Trabalhar a criatividade é uma forma de deixar qualquer aula mais dinâmica e proveitosa, pois incentiva os alunos a participarem com maior dedicação.

Sem se preocupar com a disciplina, estimular a criatividade é uma forma dos professores darem a chance de seus alunos irem atrás do conhecimento, de fazerem descobertas, de identificarem elementos fundamentais para se comprovar as teorias e os conteúdos escolares.

Hoje em dia a visão de educação mudou muito e os professores não são mais vistos como os detentores do saber, mas aqueles que promovem situações de circulação do conhecimento dentro da sala de aula.

Os alunos são cheios de ideias e intenções, mas muitas vezes os professores não permitem que os mesmos as exponham, impedindo o que poderia se transformar numa aula maravilhosa.

Apresentar trabalhos em forma teatral é uma maneira de propor o desenvolvimento dessa habilidade e a exposição pode se tornar um elemento fundamental para a aprendizagem.

Além disso, conhecer os vários gêneros teatrais, como: tragédia, comédia, drama, romântico, sátira, musical, marionetes e fantoches, evangélicos, pantomimas, monólogos; enriquecerá o lado cultural dos alunos.

Partindo de um conteúdo específico, o professor pode propor que um único grupo faça uma apresentação para o restante da turma. Dessa forma, o trabalho não ficará cansativo, como quando todos da sala apresentam a mesma matéria.

Ao iniciar o ano letivo, o docente poderá propor as apresentações como rodízio, mas os combinados devem ir de encontro com o interesse dos estudantes.

Com o desenvolvimento desse projeto, além do grupo que apresenta ter que dominar o conteúdo, os outros colegas da sala poderão esclarecer suas dúvidas sobre a matéria, podendo levantar perguntas e discussões após as apresentações.

Os alunos adoram esse tipo de trabalho, pois quebra a rotina do dia a dia na escola, na sala de aula, que se torna cansativa ao longo do ano letivo.

Até para aqueles que apresentam problemas de indisciplina, o estudo torna-se agradável e mais eficaz, pois quando o mesmo é o responsável pela apresentação, leva com muita seriedade e responsabilidade o trabalho que tem que apresentar.

As apresentações devem ter tempo limitado, para não prejudicar o andamento das aulas. Vinte minutos é o tempo necessário para se fazer uma boa encenação, envolvendo todas as disciplinas da grade curricular, como história, geografia, matemática, português, língua estrangeira, química, biologia, informática, artes visuais, etc., bem como qualquer série de ensino fundamental e médio.

Elementos como cenários e roupas devem ser montados pelos próprios alunos do grupo, mas desde que o professor limite-os a evitar despesas desnecessárias. É bom lembrar que customizar roupas ou fazê-las em papel ou TNT traz ótimos resultados.

Com isso, os professores terão a oportunidade de demonstrar confiança nos alunos, nas matérias e conteúdos trabalhados, além de valorizar e incentivar o desenvolvimento do potencial criativo e imaginativo de crianças e jovens, levando aos mesmos o benefício de ter uma autoestima elevada.

E os resultados serão mesmo satisfatórios e surpreendentes! Experimente!

Jussara de Barros /Equipe Brasil Escola

Editado por: Adão Maximo Trindade

Teologo e Graduando em Pedagogia

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Professores da rede estadual decidem continuar em greve

15/04/2010 16h22
ANNA FLÁVIA NUNES
anna@otempo.com.br

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (15) no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os professores da rede estadual de ensino decidiram pela continuidade da greve. Com isso, milhares de alunos devem continuar sem aulas.

De acordo com Beatriz Cerqueira, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial. "Ao contrário do que foi divulgado pelo Governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial. O valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração, ou seja, a um teto salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país. Esta situação é vergonhosa", reclamou.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que o piso de R$ 1.024,67 foi definido como a remuneração do servidor desde 1º de janeiro de 2010 para uma jornada de 40 horas semanais de trabalho, conforme decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda segundo a nota, uma lei aprovada em 31 de março deste ano reajustou em 10% os valores das tabelas de vencimento básico, a partir de 1º de maio, das seguintes carreiras: Professor de Educação Básica, Especialista em Educação Básica, Auxiliar de Serviços de Educação Básica e de Diretor.

A Secretaria informou também que a partir de 1º de junho de 2010 os servidores da educação serão reposicionados nas respectivas carreiras e que em breve serão publicados os editais de concurso para a educação.

Cerca de mil pessoas participaram da assembleia desta quinta e uma nova reunião deve ser agendada para decidir o rumo do movimento.

Editado por: Adão maximo Trindade

Teologo e graduando em Pedagogia

DILMA E A EDUCAÇÃO: Dilma defende aumento dos gastos com custeio da Educação

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira (15) que sejam ampliados os gastos com custeio da educação. Caso isso não seja feito nos próximos anos, segundo ela, o Brasil não dará o salto que se espera.

“Temos que aumentar gasto com educação sim, ou senão não daremos o salto necessário. Sou muito comprometida com a questão do investimento. Sem aumentar a formação de capital bruto e chegar entre 21% e 25% do PIB nós não damos esse salto. Sem aumentar custeio na educação, não tem educação de qualidade. A gente não contrata professor em investimento e sim em custeio. Pode ter escola maravilhosa, mas se não tiver bom professor não funciona”, argumentou a ministra em palestra para empresários na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul.

Ela disse ainda que no governo Lula foram implantados metas e avaliações constantes para qualificar a educação. Dilma ressaltou, porém, que é preciso apostar no Ensino Superior para dar formação adequada aos professores e melhorar os níveis de pesquisa tecnológica das empresas.

“Temos que ter avaliação e monitoramento para saber se a educação está sendo bem feita. Agora, esse educador precisa de educação continuada, senão ele não dará educação de qualidade para nosso filho. Se não tiver aposta em universidade, como vai ter educação continuada de qualidade, se não apostar na universidade como vai ter pesquisa nas empresas. E é esse o salto que temos que dar. Quando investimos em tecnologia, somos imbatíveis. Olha a Embrapa, olha a Petrobras”, comentou.

Fonte: Blog da Dilma Presidente
Editado Por; Adão Maximo Trindade
Teologo e Graduando em Pedagogia

Oposição é infantil e mimada.

As pesquisas ainda não refletem totalmente um fato que o tunganato oposicionista irá descobrir em alguns meses: eles não têm chance. Menos pela disposição da sociedade em relação à forma como o país está sendo conduzido do que pelo discurso capenga de quem acredita que irá substituir os atuais condutores do país simplesmente porque quer.
Sim, o TUNGANATO (Serra e FHC, sobretudo) é mimado pela mídia. Acha que pode conseguir o que quiser fazendo beicinho e pirraças. Mas a direita também tem uma estratégia, além de ser voluntarista.

A aposta na burrice popular, no lumpesinato, já foi uma boa estratégia eleitoral para os conservadores, para os que não querem estender o século XXI a todos os brasileiros, aos que não aceitam dividir os aeroportos com a classe C, aos que não suportam vê-la comprando carros zero quilômetro ou ingressando em universidades. Mas não é mais.

Dirão que “O povo continua tão estúpido quanto sempre foi” simplesmente porque continua não recebendo educação de qualidade. Não discordo de que são poucos os que têm acesso a boas escolas e universidades e de que ainda são raros os que se informam. Além do quê, temos uma cultura conservadora, refratária a mudanças, cravada na alma nacional durante séculos pelo topo da pirâmide.
Contudo, a grande arma da direita sempre foi dizer ao povo que tudo que ele está alcançando não seria possível alcançar. Pobre na universidade? Porteiro de prédio comprando carro zero? Salários e nível de emprego aumentando sem parar? O Estado investindo? Tudo demagogia ou “populismo”, diziam.

A tese da direita era a de que se o brasileiro caísse na loucura de votar na esquerda, o país viraria uma Cuba, teríamos volta da inflação, enfim, o Brasil sucumbiria e depois levaria muito tempo para consertar o estrago “dos comunistas”.
Isso tudo foi dito em 2002. Não dá para apagar essa memória da sociedade, por mais que a lembrança do fato esteja adormecida. Será preciso apenas avivar a memória das pessoas. Bastará a campanha de Dilma pôr na tevê o que dizia Regina Duarte sobre Lula no programa eleitoral de Serra.
Não será preciso nem lembrar ao país como ele melhorou contra as previsões do mesmo Serra que, apesar de não ter acertado no que previu, virá dizer que desta vez acertará e, assim, fará mais do que fez aquele que disse, há oito anos, que não faria nada além de “transformar o Brasil numa Argentina”.

À época, o país vizinho afundava numa crise decorrente de política econômica extremamente parecida com a do Brasil de então. Mas, já naquele tempo, o TUNGANATO e o PIG apostavam na burrice. Achavam que, como o brasileiro seria burro e medroso, poderiam fazer com que acreditasse que o Brasil NÃO podia mais e que Lula prometia o impossível.

Mais uma vez a direita apostará na burrice, como em 2002 e em 2006. Continua desprezando a sociedade ao se apresentar como mais qualificada mesmo que os fatos berrem o contrário. E aposta na amnésia popular, em que o povo já tenha esquecido como era sua vida na época de FHC.
Mas a aposta mais estúpida do TUNGANATO e do PIG é a de acharem que podem convencer a população de que tudo que aconteceu de bom no Brasil depois que deixaram o poder é mérito deles e não de quem assumiu o governo. É quase como se achassem que os brasileiros têm tanta raiva de Lula que estão doidinhos para crer na primeira teoria maluca contra ele que surgir.

É por isso que repito o que venho dizendo há cerca de um ano, que acredito tanto na vitória de Dilma quanto acreditava que a crise seria mesmo uma marolinha, que Serra seria candidato de qualquer forma, que a pesquisa Datafolha cheirava mal e em tudo mais que disse e que acabou se confirmando.

É chute, dirão, como disseram tantas vezes. E não me oponho. Acho até bom. Mas, como eu fazia já em setembro de 2008 – quando a crise aportou por aqui –, só peço que não se esqueçam de mais este prognóstico, que, como os anteriores, baseia-se apenas na lógica, que não se abala com pirraça de conservadores mimados.

Fonte: blog da Dilma Presidente
Editado por: Adão Maximo Trindade
Teologo e Graduando em Pedagogia

Bullying é problema grave e merece atenção

Recém-chegada aos Estados Unidos, a irlandesa Phoebe Prince, 15 anos, manteve um namoro com um dos garotos mais populares da escola onde se matriculou. Esse foi o motivo que levou um grupo de adolescentes a agredi-la verbal, virtual e fisicamente. Cansada, desesperada e com medo da violência, a garota optou pelo suicídio. Phoebe foi encontrada enforcada na escada do prédio onde morava no último dia 14 de janeiro passado. Em março, a Casa Imperial japonesa divulgou uma nota informando que a princesa Aiko, de 8 anos, filha única do herdeiro do trono do Japão, Naruhito, havia deixado de ir à escola após sofrer assédio moral por um grupo de colegas.

Phoebe, Aiko e milhões de outras crianças e adolescentes, meninos e meninas, de todo o mundo são vítimas, diariamente, de um mal que existe há séculos, mas que hoje em dia tem nome “científico” – bullying – e vem alcançando proporções avassaladoras. De acordo com a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, membro da American Family Therapy Academy, o bullying sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade o considerou “brincadeira de crianças” e não deu maior importância ao tema. O termo inglês é utilizado para descrever atos de agressão física, verbal e psicológica intencionais e feitos de modo repetitivo.

“É semelhante ao que tradicionalmente acontecia na educação dos filhos: os pais se achavam no direito de xingar, espancar e cometer outras formas de violência para ‘endireitar’ as crianças rebeldes. Atualmente, esses casos vão parar nos Conselhos Tutelares como ações de violência intrafamiliar que precisam ser tratadas para que os pais se conscientizem do direito das crianças de serem educadas sem violência. Com o bullying está começando a acontecer algo idêntico: é preciso trabalhar o conceito de que agressão não é diversão. Condutas de perseguição implacável, mensagens difamadoras e depreciativas, agressões físicas ou verbais não devem ser aceitáveis”, afirma Maria Tereza, autora do livro "A Face Oculta – Uma história de bullying e cyberbullying", editado pela Editora Saraiva.

Segundo a pedagoga Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros, de São Paulo, é necessário levar em conta que os problemas sociais em geral, na escola ou em qualquer outro espaço, vieram a ter mais evidência com a evolução dos estudos sobre o assunto. “Podemos dizer que a partir da década de 1980 houve muitas mudanças políticas e econômicas no país, o que acarreta uma grande mudança na forma de se ver a ciência, a arte e a sociedade como um todo. Assim também passaram a ver a escola e seus problemas por outro ângulo. É necessário destacar ainda que as gerações atuais vivem um momento de banalização da violência, psicológica ou física, o que contribui para o aparecimento de mais violência, como o caso do próprio bullying”, afirma Flávia, que também é doutoranda em Educação pela Unesp Marília (Universidade Estadual de São Paulo) e pesquisadora do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Motivos e sinais
Mais importantes do que as diferentes expressões do bullying, conforme as faixas etárias, são as semelhanças de motivos: visões preconceituosas sobre as pessoas consideradas diferentes.

Por Adão Maximo Trindade

Teólogo e Graduando em Pedagogia

terça-feira, 13 de abril de 2010

HÁ AINDA DIREITA E ESQUERDA?

Diante de alguns argumentos que ainda subsistem sobre o suposto fim da divisão entre direita e esquerda, aqui vão algumas diferenças. Acrescentem outras, se acharem que a diferença ainda faz sentido.
Direita: A desigualdade sempre existiu e sempre existirá. Ela é produto da maior capacidade e disposição de uns e da menor capacidade e menor disposição de outros. Como se diz nos EUA, “não há pobres, há fracassados”.
Esquerda: A desigualdade é um produto social de economias – como a de mercado – em que as condições de competição são absolutamente desiguais.
Direita: É preferível a injustiça, do que a desordem.
Esquerda: A luta contra as injustiças é a luta mais importante, nem que sejas preciso construir uma ordem diferente da atual.
Direita: É melhor ser aliado secundário dos ricos do mundo, do que ser aliado dos pobres.
Esquerda: Temos um destino comum com os países do Sul do mundo, vitimas do colonialismo e do imperialismo, temos que lutar com eles por uma ordem mundial distinta.
Direita: O Brasil não deve ser mais do que sempre foi.
Esquerda: O Brasil pode ser um país com presença no Sul do mundo e um agente de paz em conflitos mundiais em outras regiões do mundo.
Direita: O Estado deve ser mínimo. Os bancos públicos devem ser privatizados, assim como as outras empresas estatais.
Esquerda: O Estado tem responsabilidades essenciais, na indução do crescimento econômico, nas políticas de direitos sociais, em investimentos estratégicos como infra-estrutura, estradas, habitação, saneamento básico, entre outros. Os bancos públicos têm um papel essencial nesses projetos.
Direita: O crescimento econômico é incompatível com controle da inflação. A economia não pode crescer mais do que 3% a ano, para não se correr o risco de inflação.
Direita: Os gastos com pobres não têm retorno, são inúteis socialmente, ineficientes economicamente.
Esquerda: Os gastos com políticos sociais dirigidas aos mais pobres afirmam direitos essenciais de cidadania para todos.
Direita: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são “assistencialismo”, que acostumam as pessoas a depender do Estado, a não ser auto suficientes.
Esquerda: O Bolsa Família e outras políticas desse tipo são essenciais, para construir uma sociedade de integração de todos aos direitos essenciais.
Direita: A reforma tributária deve ser feita para desonerar aos setores empresariais e facilitar a produção e a exportação.
Esquerda: A reforma tributária deve obedecer o principio segundo o qual “quem tem mais, paga mais”, para redistribuir renda, com o Estado atuando mediante políticas sociais para diminuir as desigualdades produzidas pelo mercado.
Direita: Quanto menos impostos as pessoas pagarem, melhor. O Estado expropria recursos dos indivíduos e das empresas, que estariam melhor nas mãos destes. O Estado sustenta a burocratas ineficientes com esses recursos.
Esquerda: A tributação serva para afirmar direitos fundamentais das pessoas – como educação e saúde publica, habitação popular, saneamento básico, infra-estrutura, direitos culturais, transporte publico, estradas, etc. A grande maioria dos servidores públicos são professores, pessoal médico e outros, que atendem diretamente às pessoas que necessitam dos serviços públicos.
Direita: A liberdade de imprensa é essencial, ela consiste no direito dos órgãos de imprensa de publicar informações e opiniões, conforme seu livre arbítrio. Qualquer controle viola uma liberdade essencial da democracia.
Esquerda: A imprensa deve servir para formar democraticamente a opinao pública, em que todos tenham direitos iguais de expressar seus pontos de vista. Uma imprensa fundada em empresas privadas, financiadas pela publicidade das grandes empresas privadas, atende aos interesses delas, ainda mais se são empresas baseadas na propriedade de algumas famílias.
Direita: A Lei Pelé trouxe profissionalismo ao futebol e libertou os jogadores do poder dos clubes.
Esquerda: A Lei Pelé mercantilizou definitivamente o futebol, que agora está nas mãos dos grandes empresários privados, enquanto os clubes, que podem formar jogadores, que tem suas diretorias eleitas pelos sócios, estão quebrados financeiramente. A Lei Pelé representa o neoliberalismo no esporte.
Direita: O capitalismo é o sistema mais avançado que a humanidade construiu, todos os outros são retrocessos, estamos destinados a viver no capitalismo.
Esquerda: O capitalismo, como todo tipo de sociedade, é um sistema histórico, que teve começo e pode ter fim, como todos os outros. Está baseado na apropriação do trabalho alheio, promove o enriquecimento de uns às custas dos outros, tende à concentração de riqueza por um lado, à exclusão social por outro, e deve ser substituído por um tipo de sociedade que atenda às necessidades de todos.
Direita: Os blogs são irresponsáveis, a internet deve ser controlada, para garantir o monopólio da empresas de mídia já existentes. As chamadas rádios comunitárias são rádios piratas, que ferem as leis vigentes.
Esquerda: A democracia requer que se incentivo aos mais diferentes tipos de espaço de expressão da diversidade cultural e de opinião de todos, rompendo com os monopólios privados, que impedem a democratização da sociedade.

Adão Maximo Trindade
Teologo e Graduando em Pedagogia.

As lições da greve do magistério paulista

“Unidade e mobilização para derrotar política de arrocho e desmonte do ensino público”
Em entrevista para o Portal do Mundo do Trabalho, Carlos Ramiro de Castro, coordenador do Conselho do Funcionalismo do Estado de São Paulo, diretor da Apeoesp (Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e vice-presidente estadual da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SP) faz uma avaliação do movimento grevista do professorado paulista e os desdobramentos da luta pela valorização profissional e pela melhoria da qualidade do ensino.

Após um mês de paralisação contra o arrocho salarial e o desmonte do ensino público paulista, os professores decidiram em assembleia na quinta-feira (8) voltar às aulas. Qual a principal lição desta greve?

A de que a unidade e a mobilização da categoria são elementos cruciais para qualquer avanço. Principalmente, diante de um governo que tem como marcas a intolerância e a truculência, o desprezo à democracia e o temor ao diálogo. O governo Serra não tem vontade política e também não tem capacidade de negociação. Temos a convicção de que é uma obrigação dos educadores ampliar o diálogo com os estudantes e seus pais, com o conjunto da comunidade escolar, alertando para o verdadeiro atentado que representa a continuidade deste desgoverno para a qualidade do ensino, para o presente e o futuro da educação das nossas crianças e jovens. Prova disso é que o Estado de São Paulo, o mais rico do país, é também o que mais tem arrochado os salários dos professores, onde eles caíram mais três posições, ocupando atualmente o 14º lugar de uma fila muito pouca generosa.

E o papel dos jornalões e das grandes emissoras de rádio e televisão?

Os grandes meios de comunicação comprovaram ser instrumentos para desinformar a sociedade, manipulando ao extremo para blindar o seu candidato a presidente. Com esta blindagem, após negar a existência do movimento grevista, que dizia ser de apenas 1% da categoria, o governador José Serra usou de todos os expedientes à sua disposição para chantagear e intimidar os grevistas. A mídia comporta-se de forma venal, como um papel carbono do desgoverno.

Essa mesma mídia que durante muito tempo fez coro com esse desgoverno, tentando invisibilizar a greve, deu uma ampla cobertura sobre alguns empurrões no encerramento da última assembleia no Masp. Qual o objetivo dessa cobertura tão tendenciosa?

Há um ponto em que a democracia em nosso país está extremamente capenga, pelo brutal monopólio exercido pelos meios de comunicação, que unificam a pauta reacionária em torno da oposição demotucana e tentam criminalizar os movimentos sociais e todos aqueles que veem como ameaça ao seu projeto de dominação. O desgoverno tucano dizia que a educação estava uma maravilha, que havia dois professores por sala, bônus milionários, que a escola pública estava um verdadeiro paraíso. Mas assim como é impossível deter a chegada da primavera, a verdade se impôs. Dezenas de milhares tomaram as principais avenidas da capital e marcharam até o Palácio dos Bandeirantes, rasgando o véu da hipocrisia e jogando no ralo a ficção daquelas propagandas milionárias. Demonstramos que, após nove anos de política de “bônus’, onde as perdas salariais alcançam 34,3%, houve queda na qualidade do ensino, com São Paulo não atingindo sequer a metade da nota seis, que os educadores têm como a média internacional.

Apesar do esforço dos professores, a qualidade do ensino está despencando no estado de São Paulo...

Os alunos não conseguiram alcançar a nota três, isso é fato. Mais, é fruto de uma política de desvalorização do magistério, de desmonte da escola pública, de abandono de laboratórios e bibliotecas, da falta de segurança nos estabelecimentos de ensino, de materiais didáticos e apostilas que são um verdadeiro achincalhe à inteligência, como aquela que exibiu dois paraguais e desapareceu com o Equador. Aí temos uma assembleia no Masp onde alguns infiltrados que não pertencem à categoria, insuflados por elementos da oposição à Apeoesp, fizeram cena para sair na imprensa, tentando tirar o foco do inimigo e dar uma mãozinha para o Serra na tentativa de desgastar a entidade. Fizeram conscientemente o jogo do governo do PSDB e de sua mídia contra a direção da Apeoesp que é, precisamente, quem está tocando a luta com muita responsabilidade e serenidade.

Durante a greve, o vice-presidente da Apeoesp, que é do PSTU, deu declarações contra a direção da entidade à Folha de S. Paulo, reproduzindo a mesma argumentação utilizada pelo governador José Serra. O que fazer?

Todo processo é um ensinamento, o que deve nos estimular à reflexão. Até o presente momento, a composição da direção da Apeoesp ainda é proporcional, o que possibilita a permanência de grupos minoritários que se comportam e assumem como oposição à entidade, que boicotam a sua política, que minam a sua identidade.

O que atenta contra a própria democracia...

Na minha opinião, esta é uma questão que deve ser revista urgentemente no próximo congresso, uma vez que atenta contra a democracia interna e a própria democracia no sentido mais amplo, que é a vontade da maioria. No meio de uma violenta queda de braço como a que tivemos, isso ficou evidente. Saltou aos olhos. É inadmissível que pessoas que consideram oposição à Apeoesp venham reproduzir a fala do governante de plantão contra a entidade. Isso é o fim da picada. Os professores não querem isso.

Do ponto de vista da mobilização, quais os próximos passos?

A mobilização vai continuar por meio de várias ações aprovadas pela assembleia. Dia 7 de maio é a data limite definida pela categoria para a apresentação de contrapropostas por parte do governo, quando realizaremos nova assembleia para debater e aprovar os encaminhamentos. Serão produzidos materiais denunciando as políticas adotadas pelo governo estadual que prejudicaram a escola pública e seus profissionais, entre eles uma cartilha para ser usada pelos docentes durante as aulas. Ao responder as mentiras que os demotucanos e sua mídia querem cristalizar como verdades, vamos dando elementos de consciência para o conjunto da população refletir sobre o significado desta manipulação, para que superemos nas ruas e nas urnas este desgoverno.

Fonte: CUT

Editado por: Adão Maximo Trindade

Graduando em Pedagogia

segunda-feira, 12 de abril de 2010

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DA CIDADE DE ALVINOPOLIS-MG ADEREM AO MOVIMENTO DE GREVE.

Há mais de 20 anos não acontece uma greve dos professores estaduais por aqui. É necessário que os pais, alunos, a população compreendam, que é fundamental que todos apoiem o movimento.

Minas Gerais tem o 8º pior salário da categoria em todo o país, consequentemente, os professores e profissionais da educação, não terão condições de aperfeiçoar os seus conhecimentos e assim repassar aos alunos.

Outra condição fundamental para uma boa educação, é a participação da sociedade, colaborando e participando do dia-a-dia escolar, educando os filhos e transmitindo valores essenciais.

Nos tempos modernos, ficou difícil para o professor assumir tantas responsabilidades. Muitas vezes, virou caso de polícia. Não é raro, brigas, professores sendo agradidos verbalmente e até fisicamente.

O Governo deve se sensibilizar e oferecer melhores condições de trabalho à categoria.

Obs: Este comentario foi publicado no site www.alvinews.com.br por um grevista não identificado. Entretanto em solidariedade ao movimento dos profissionais da educação da cidade de Alvinópolis -MG , este blog editou o comentario na integra.
Finalizando e em respeito ao direito de greve, este blog disponibiliza a qualquer o momento a ampla divulgação da categoria neste espaço e no mural de recados sem restrições.

Abraços e luta deve continuar.

Editado por: Adão Maximo Trindade
Graduando em Pedagogia


TRABALHADORES(as) EDUCAÇÃO ENTRAM EM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO


Trabalhadores/as da educação entram em greve por tempo indeterminado

A decisão foi tirada hoje (08.04) durante assembléia da categoria realizada no pátio da Assembléia Legislativa em Belo Horizonte/MG.
A atividade coordenada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) contou com grande participação dos trabalhadores/as em educação que, no período da manhã, se reuniram no auditório da Faculdade de Ciências Médicas da UFMG.A principal reivindicação dos servidores/as é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional de R$1.312,00 (valor atual). Segundo a direção do Sindicato, o reajuste salarial de 10% anunciado pelo Governador Aécio não modifica os salários recebidos pelos profissionais da educação. “Ao contrário do que foi divulgado pelo Governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial. O valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração, ou seja, a um teto salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país. Esta situação é vergonhosa”, diz a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira. Após a assembléia, os trabalhadores seguem em passeata rumo à Praça Sete, onde a manifestação será encerrada.

Assessoria de Imprensa: Eficaz Comunicação (31) 30476122
Editado por: Adão Maximo Trindade

domingo, 11 de abril de 2010

Lidando com a síndrome da Hiperatividade e Déficit de Atenção

A hiperatividade e o déficit de atenção se apresentam em aproximadamente 5% das crianças de idade escolar, acometendo mais meninos do que meninas. Nesta fase, os sintomas de hiperatividade se sobressaem aos de déficit de atenção.

Indivíduos que apresentam de forma mais acentuada os sintomas de déficit de atenção tendem a ser desatentos, dispersos e com pouca concentração. Já os com hiperatividade, apesar de possuírem desempenho satisfatório, não conseguem ficar quietos, podendo atrapalhar a dinâmica da sala de aula.

Assim, tanto em um caso quanto em outro, o portador corre risco de não ter um desenvolvimento no aprendizado satisfatório e, ainda, de ser rejeitado pelos colegas. Diante destes fatos, fica claro a importância de se conhecer mais a respeito desta síndrome e também sobre ações a serem utilizadas para com seus portadores, em sala de aula. O texto em questão tem este propósito.

Primeiramente, nem toda criança desatenta e/ou muito agitada é, de fato, hiperativa e, desta forma, cabe ao professor comunicar aos pais a presença de determinados comportamentos, a fim de que estes busquem auxílio médico, a fim de se diagnosticar (ou não) a síndrome. Em muitos casos, estes podem ter outras causas, como a morte de um ente querido e problemas familiares.

Erros por descuido, desatenção, não conclusão de tarefas, dificuldades em organizar atividades e se manter em silêncio, facilidade de distração por estímulos externos, perda de materiais necessários para determinada atividade, agitação e, em muitos casos, impulsividade; tanto em atividades consideradas “chatas” quanto nas mais prazerosas; podem indicá-la.

Com um diagnóstico confirmado, é necessário o trabalho em conjunto de pais e professores. Este último poderá adotar algumas medidas:

- organizar a fileira em forma de “U”, para ter uma visão geral da sala (e do aluno);
- buscar um contato mais próximo com ele (se necessário, colocar este sentado próximo à sua mesa, acompanhando seu desenvolvimento);
- fazer um roteiro da aula, deixando claro a todos os alunos o que deve ser cumprido;
- observar a maneira com que este aluno aprende de forma mais satisfatória e se utilizar deste método;
- planejar aulas mais estimulantes;
- desenvolver atividades em conjunto com outros professores;
- delegar tarefas e responsabilidades compatíveis com sua idade;
- no caso do hiperativo, permitir com que saia da sala algumas vezes (para pegar giz, entregar um recado a outro professor, etc.), a fim de que se sinta valorizado, e também não saia da sala por conta própria; e dar pouca importância às infrações leves e ser firme e rígido em infrações graves;
- propor atividades diferenciadas quando necessário (como questões curtas, de múltipla escolha, ou com auxílio de imagens e esquemas);
- estimular que este se relacione com outros colegas;
- não permitir comentários maldosos nem comportamento excludente por parte dos colegas.

Pode ser interessante que pais e professores tenham contato diário, por meio de um caderno de recados específico para tal.

Fonte: Brasil escola

Editado por: Adão Maximo Trindade

Graduando em Pedagogia

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Como Identificar a Depressão em Crianças

Segundo especialistas, a depressão, que antes parecia um mal somente entre os adultos, tem afetado cerca de 2% das crianças do mundo.

Assim como ocorre sentimentos de tristeza e desapontamento em adultos, as crianças não estão isentas de senti-los. Mas quando esses sentimentos prolongam-se e comprometem a vida da criança é importante que os pais fiquem atentos.

Ainda não se tem conhecimento das causas da depressão em crianças, mas sabe-se que a mesma pode ser manifesta a partir de situações como problemas na escola, separação dos pais, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.

Diferentemente dos adultos que se queixam de sentimentos de tristeza e falta de esperança quando manifestam a depressão, as crianças apresentam quadros caracterizados por irritabilidade, alterações repentinas do humor e comportamento provocativo. Sintomas esses que podem ser confundidos com birra ou falta de educação, mau humor, tristeza e agressividade.

Muitas crianças não sabem que estão deprimidas, então ao invés de verbalizarem seus sentimentos, passam a atuar de acordo com esses, o que poderá ser percebido como desobediência. Por isso, observe alguns sintomas que são comuns na depressão infantil:

• Angústia;
• Pessimismo;
• Irritabilidade, agressividade;
• Apatia;
• Isolamento Social;
• Falta de atenção;
• Insônia ou sono excessivo;
• Baixa auto-estima;
• Perda de interesse por coisas que antes gostava de fazer;
• Sentimento de cansaço e tédio em grande parte do tempo;
• Comportamentos destrutivos, voltados contra brinquedos ou outros objetos;
• Perda ou amento excessivo do apetite;
• Sentimentos de culpa.

Por Patrícia Lopes / Equipe Brasil Escola

Editado por: Adão Maximo Trindade

Graduando em Pedagogia UFOP/MG

Carta Aberta a Marx Num mundo sem ideologias e bandeiras...



“Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.”

“De nada valem as ideias sem homens que possam pô-las em prática.”

“Quanto menos comes, bebes, compras livros, vais ao teatro e ao café, pensas, amas, teorizas, cantas, sofres, praticas esporte, etc., mais economizas e mais cresce o teu capital. És menos, mas tens mais. Assim, todas as paixões e atividades são tragadas pela cobiça.”

Karl Marx
(Filósofo Alemão)

Amigo Karl,

Lembrei-me daquela sua frase de impacto que abre um de seus principais trabalhos, o "Manifesto". Você dizia que "um fantasma ronda a Europa". Certamente para tal período pensar em tais dimensões, ou seja, continentais, já parecia por demais de soberbo ou até mesmo exagerado na visão de tantas pessoas. Hoje temos que ir muito além do Velho Continente, do Novo ou mesmo do Novíssimo, pois que tal fantasma ronda todos os países do globo. Nesse aspecto vale rememorar um de seus principais discípulos, o Wladimir, aquele que liderou os russos em sua luta pela "ditadura do proletariado" e que depois teve que ceder espaço para um "déspota" nem um pouco esclarecido.

Lênin falava em "imperialismo como fase superior do capitalismo"... Talvez os termos estejam um tanto quanto em desuso, em virtude da desideologização dos embates e do próprio esvaziamento de qualquer disputa que hoje ocorra no planeta, exceto aquela que se processas à custa de fanatismos religiosos... Não mais cabe pensar em imperialismo talvez porque, apesar do Império do Tio Sam ainda existir e, da visível expansão do poderio e influência chinesa, por trás das bandeiras e nacionalidades estão os produtos, o comércio, as vendas, a lucratividade e a tal de "mais-valia" que você tão bem soube definir...

É Karl, o Materialismo triunfou, e não falamos aqui do Dialético ou tampouco do Histórico... O que prevaleceu foram os hábitos de consumo, o consumismo embalado pelos sonhos vendidos diariamente pelo marketing direto ou indireto, consciente ou inconsciente... Comprar é o verbo mais conjugado em todos os idiomas... No cartão de crédito, cheque ou dinheiro, tanto faz, o que importa é adquirir, dando em troca o suor do rosto, traduzido na forma de dinheiro, que de mero elemento de intercâmbio, tornou-se o maior dos pivôs de todas as grandes batalhas...

O Socialismo também virou produto. Tentaram exportar. Ninguém se preocupou em explicar ou ver se as pessoas queriam aceitar e assim viver... O comunismo, este já nem incomoda mais, nem os fascistas de plantão acreditam que tal fantasma, cadáver ou presunto (se é que algum dia chegou mesmo a tornar-se corpo - com músculos, sangue, carne e ossos) irá ressurgir tal qual o Jason, aquele de tantas Sextas-Feiras 13...

A verdade é que poucos entenderam ou se dispuseram a ir a fundo em suas brilhantes análises e teorias... Aqueles que conseguiram, quiseram empunhar as bandeiras de um mundo mais justo, equilibrado, harmônico, fraterno e de partilha... Tornaram-se mártires, enfeitam camisetas, boinas, bonés, pôsteres nas paredes, dão origem a filmes... Viraram produto, irônico, não é? De combatentes do Capital, transformaram-se em meios ou canais de obtenção de mais recursos, de mais fundos, de mais dinheiro... Viraram pó e, deste pó, tal qual a Fênix, transformaram-se em Capital...

Engels, seu parceiro de tantas obras e embates, creio eu, talvez tenha compreendido melhor como isto funciona, tendo em vista que durante suas vidas foi patrocinador de sua obra com dinheiro proveniente do capital das empresas familiares...

Mas não pense que o sonho acabou, só para lembrar outro cabeludo que por aqui passou... Suas lutas deram origem a direitos trabalhistas, a sindicatos, a revoluções (que infelizmente foram superadas pelo poder do capital e da ambição individual dos homens) e a uma centelha de sonho que ainda vive dentro de muitas pessoas, entre as quais, creio... Até em mim! E que sonho é este? Aquele de um mundo melhor, mesmo que para isto tenhamos que reinventar o capitalismo e as formas de opressão por ele geradas e por ti preconizadas...

Talvez o advento dos Verdes e de sua luta por um mundo menos poluído e devastado pela ambição consiga nos levar para uma realidade mais sustentável - tanto no que tange ao meio ambiente quanto no que se refere aos homens e seus pares...

É Karl, obrigado pelas lições, elas ainda estão por aqui, um tanto quanto inertes e insones neste momento, mas sobrevivem, seu legado enriqueceu a humanidade, mesmo que isto, aos seus olhos possa parecer um tanto quanto herético... O que vamos fazer dele ou com ele é a pergunta que permanece em tantas cabeças...

Pra você, um grande abraço!

fonte : João Luís de Almeida Machado.Doutor em educação PUC/SP

Editado por: Adâo Maximo Trindade

Graduando em Pedagogia UFOP/MG

domingo, 4 de abril de 2010

VOX POPULI acaba com a farsa do DATAFOLHA - DILMA CONTINUA CRESCENDO E ZÉ SERRA ESTAGNADO.

A pesquisa do Vox Populi anunciada agora há pouco no Jornal da Band desmonta a manipulação que o jornal da Folha de São Paulo juntamente com o Instituto de Pesquisa Datafolha armaram contra a companheira DilmaRousseff. Segundo a pesquisa, a próxima presidenta do Brasil, continua crescendo e diminuindo a diferença contra o filhote de Fernando Henrique Cardoso, o Zé Pedágio, que comprou a mídia. Vamos a matéria da Band:
Da redação - brasil@band.com.br - Pesquisa divulgada neste sábado pelo instituto Vox Populi mostra que o pré-candidato do PSDB à Presidência, José Serra, se mantém na liderança. Dilma Rousseff, do PT, volta a crescer e reduziu a diferença para apenas três pontos percentuais. O ex-governador de São Paulo aparece com 34 por cento das intenções de voto, mesmo percentual de janeiro. A ex-ministra da Casa Civil DilmaRoussef, do PT, subiu quatro pontos percentuais e segue na segunda posição, com 31%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Ciro Gomes, do PSB, vem em terceiro lugar, com 10%. Marina Silva, do PV, está em quarto lugar com 5% das intenções de voto. Votos nulos e brancos somam 7%, enquanto 13% dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder.

COMPARAÇÃO COM A ÚLTIMA PESQUISA VOX POPULI PUBLICADA EM 29 DE JANEIRO DE 2010:
O Zé Pedágio tinha 34%(hoje permanece com os 34% - estacionou). Já a próxima presidente do Brasil, Dilma Rousseff tinha 27%(hoje tem 31%, subiu 4 pontos percentuais). Ciro Gomes tinha 11%(hoje com 10%, perdeu 1 ponto percentuais). Marina Silva tinha 6%(hoje tem 5%, perdeu 1 ponto percentuais. O levantamento da pesquisa foi entre os dias 14 a 17 de janeiro. Se a comparação for com a PENÚLTIMA PESQUISA, Dilma Rousseff já subiu 13 PONTOS.
Observação: somente Dilma Rousseff subiu nesse última pesquisa comparando com a outra.
Serra estacionou, desmoralizando a farsa do DATAFOLHA.


Graduando em Pedagogia