Por que lutam os trabalhadores em educação de Minas Gerais?
Por : Gilson Reis * bog da DILMA PRESIDENTEHÁ QUARENTA E SEIS DIAS OS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DE MINAS GERAIS PERMANECEM EM GREVE. UM MOVIMENTO QUE COMEÇOU TÍMIDO, COM DESCONFIANÇA E FOI GANHANDO, A CADA DIA, MAIS ADESÃO E FORÇA. INICIALMENTE O GOVERNO AÉCIO/ANASTASIA TRATOU O MOVIMENTO GREVISTA COM DESDÉM E DESPREZO.
No segundo momento com atitudes autoritárias e ameaçadoras: Corte de pagamento, ameaças de demissões e multas ao Sindute. No terceiro momento, na busca incessante e insensata de criminalizar, com apoio do judiciário, o movimento grevista. A ação na via judicial é realizada através do prestígio e proximidade do governo junto a setores do poder judiciário mineiro, com um único objetivo: derrotar a greve. É importante destacar que nesse último período o poder judiciário mineiro tem assumido, a cada manifestação do movimento popular e sindical uma postura cada vez mais autoritária e reacionária, lembrando os piores momentos e de maior tensionamento no período do regime militar.
Todavia, é importante destacar que durante todo o período de greve a Secretaria Estadual de Educação e o Governo Aécio/Anastasia recusaram-se a sentar à mesa de negociação para tratar, com responsabilidade, as demandas apresentadas pela categoria profissional dos educadores. A tática utilizada consistiu em desconsiderar o movimento e buscar enfraquecê-lo com o passar dos dias.
Embora esta prática, tenha sido utilizada em grande parte das greves do setor público, neste caso especifico não logrou êxito. Ao contrário de esvaziar o movimento foi se constituindo no alimento de unidade e coesão e é possível afirmar que mesmo depois de quarenta e seis dias de greve, o movimento continua crescendo e ampliando.
Por que lutam os trabalhadores em educação do Estado de Minas Gerais?
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, por que
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, porque
Lutam, porque
São por essas e outras questões que os trabalhadores em educação de Minas Gerais cruzaram os braços. Nos últimos dias a imprensa, que boicotou a greve a mando do palácio da liberdade, acusa a paralisação de ser unicamente um movimento político. É claro para todos que a origem da greve é devida a crescente precarização do trabalho educacional. Mas, é inegável que as questões acima apresentadas são de caráter eminentemente político, por se tratar de política pública. A educação conforme prevê nossa constituição é um direito do cidadão e um dever do Estado. Essa é a razão política desta greve. Em Minas, definitivamente, não existe política pública para a educação.
O mais impressionante desta situação é que o atual governador de Minas tem o orgulho de ser chamado de Professor Anastasia. Como pode uma pessoa que se diz professor, tratar seus colegas de profissão e a educação desta forma?
Para finalizar, proponho duas medidas:
1 – Realizar uma campanha publica para retirar o titulo de professor do atual ocupante do palácio da Liberdade.
2 – Derrotar nas eleições de outubro próximo o Governador Anastasia, dando-lhe a chance de retornar à uma escola publica de periferia, para que possa se reeducar e aprender a respeitar e valorizar os trabalhadores em educação.
Fonte: blog da Dilma
Editado por : Adão Maximo Trindade
Graduando em Pedagogia