domingo, 9 de maio de 2010

Avaliação como juízo de valor

A avaliação permite correção de caminhos a partir de decisões que podem ser tomadas, tendo em vista o desenvolvimento pleno do educando. Basicamente, avaliar é emitir juízo de valor, após análises e ou sínteses efetuadas. É uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. A avaliação, essencialmente, não é um fim em si mesmo, mas um elemento que permite averiguar até que ponto os objetivos definidos estão sendo alcançados.

Avaliamos por meio de ferramentas diversificadas, tais como: observações, testes, exercícios, dinâmicas, seminários,etc.

Os processos e instrumentos de avaliação foram construídos a partir das funções: prognostica , diagnóstica, formativa ou de processo, somativa ou de produto final . Na avaliação diagnóstica pode-se utilizar o pré-teste, o teste diagnóstico, a ficha de observação. A função diagnóstica da avaliação averigua o que está acontecendo no processo de ensino/aprendizagem, detectando o nível geral de saberes dos alunos, as suas dificuldades e os meios necessários para supri-las. Avaliamos para estimular uma reflexão crítica sobre os procedimentos que estamos desenvolvendo no processo do ensino e da aprendizagem. O diagnóstico é o levantamento, análise e interpretação de dados e informações sobre os fatores que são indispensáveis e que contribuem para melhorar o resultado do processo ensino-aprendizagem.

Na avaliação formativa ou de processo, temos: as observações, os exercícios, os questionários, as dinâmicas, as pesquisas etc. Na avaliação somativa ou de produto final usa-se, em geral, testes objetivos e subjetivos.

Pela avaliação prognostica, procuramos constatar o grau de conhecimento dos alunos, calculando a sua atuação futura. Essa função deve considerar os aspectos cognitivos, afetivos, emocionais e sociais dos alunos.

No processo de avaliação os indicadores educacionais informam sobre o progresso ou concretização da aprendizagem que é vista por meio de comportamentos e informações de um desempenho. Os indicadores qualitativos, são referentes a processos e circunstâncias que acontecem no ambiente de aprendizagem, relacionados às interações professor-aluno, a comportamentos, atitudes, etc. Os indicadores operacionais se relacionam ao tempo e à qualidade das atividades desenvolvidas nos diversos espaços pedagógicos. São proveitosos para acompanhar o desenvolvimento do conteúdo da disciplina em relação a um cronograma previamente estabelecido. Os indicadores de resultados estão vinculados aos objetivos específicos e às metas de uma atividade, exigindo que os objetivos específicos estejam claramente definidos, para o desenvolvimento de habilidades.

Os indicadores do processo referem-se à execução de um projeto, e estão integrados à seqüência de ações, procedimentos adotados, maneira de atuação da equipe operacional.

Os indicadores educacionais vinculam-se ao planejamento dos objetivos, expressando mudanças mais significativas, buscando sempre o desenvolvimento de competências. O diagnóstico alimenta o prognóstico e define os meios para a prática do plano de ação. A avaliação, que deve ser feita durante a realização do plano (formativa) e ao final deste (somativa), alimentará as soluções necessárias e um novo diagnóstico.

A educação escolar necessita assegurar novas aprendizagens, com prioridades de avaliações consistentes, frutos de desafios curriculares próprios da educação contemporânea, com transparência das ações da escola. A escola deve considerar que o aluno é um ser ativo, que elabora hipóteses e constrói seu universo de significados, que funciona como motor de novas conquistas intelectuais, de forma sistemática e individualizada.

Ref:Vasco Pedro Moretto

Editado por: Adão Maximo Trindade