quinta-feira, 15 de julho de 2010

A importância das férias para a aprendizagem

Atualmente as crianças têm tido uma vida bastante atribulada, repleta de horários e compromissos: a escola, os esportes, os cursos extras (inglês, informática, artes), médicos, enfim, a agenda da criançada mais se parece com a de um profissional bastante ocupado.


Sem tempo para viver a infância e brincar, sofrendo pressões para as quais ainda não está preparada, a criança acaba estressada, correndo o risco de adoecer. Há menos espaço para a leitura, para o sonho, para a música, para o teatro, para a arte e para, simplesmente, brincar e fantasiar. A brincadeira ajuda a desenvolver a noção espacial e corporal, a capacidade de solucionar problemas, a criatividade, a imaginação, a autonomia entre tantas outras habilidades essenciais para um desenvolvimento cognitivo saudável.


Ao observar uma criança brincando, o adulto pode compreender:


· Como ela vê e constrói o mundo;


· Como ela gostaria que fosse a sua realidade;


· Suas limitações e dificuldades na brincadeira com o outro;


· O que a preocupa e os problemas que a cercam.


É preciso que as famílias e as escolas preservem o espaço da brincadeira, tão importante para o desenvolvimento social e cognitivo das crianças. Durante as férias esse espaço pode ser proporcionado desde que os pais estejam atentos aos programas realizados pelos filhos. A função dos pais não é a de escolher os programas, porém, orientar e mediar às atividades. Não é recomendável que as crianças passem muitas horas na LAN HOUSE e nem que esta atividade vire rotina durante as férias.


Algumas brincadeiras e atividades estimulam o cérebro das crianças e ajudam no desenvolvimento delas, tais como, atividades com movimento que auxiliam na oxigenação do cérebro e movimentar-se é muito importante não só para o funcionamento corporal, cerebral e emocional, mas também para facilitar o aprendizado. Com o movimento e a brincadeira a criança faz representações mentais e essas, são fundamentais para a organização do raciocínio e a construção do conhecimento. Boas Férias!!!


Editado por: Adão Maximo Trindade

Graduando em Pedagogia

IMPERALISMO

Fenômeno típico do século XIX, o Imperialismo ou Neocolonialismo demarcou o processo de expansão do capitalismo industrial pela Europa. Nesse período, as nações europeias precisavam de um volume cada vez maior de matéria-prima e buscavam a conquista de novos mercados consumidores que pudessem reverter a produção industrial destes países em lucro. Com isso, regiões dos continentes africano e asiático começaram a ser o principal alvo dessa demanda das nações industrializadas.

Diferente da colonização desenvolvida na Idade Moderna, os neocolonialistas não tinham a obtenção de gêneros tropicais e metais preciosos entre seus maiores interesses. Os neocolonialistas pretendiam transformar a população local em um mercado consumidor regular de seus produtos e fornecedor de matérias-primas que estivessem ligadas à expansão dos maiores setores industriais e o desenvolvimento de novas tecnologias que reduzissem os custos de produção.

Outra diferença que pode ser destacada na era neocolonial gira em torno do papel assumido pelos Estados Nacionais imperialistas. No período moderno, os Estados Nacionais agiam nos espaços coloniais com o objetivo claro de expandir as suas riquezas. Já na fase imperialista, estes Estados promoviam o controle político das regiões colonizadas para que as grandes empresas da nação pudessem conduzir e lucrar com a exploração econômica das riquezas disponíveis.

Para que esse projeto fosse viável, devemos levar em conta que o crescimento da população europeia teve um importante papel. O crescimento demográfico estimulava os europeus a se mudarem para estas regiões afro-asiáticas em busca de oportunidades econômicas. O excedente das grandes metrópoles do Velho Mundo acabava arcando com os impostos e a manutenção de contingentes militares que garantiam a dominação dos locais colonizados.

Mesmo tendo várias justificativas de cunho econômico, a ação imperialista também obteve suporte na obra de intelectuais que defendiam a presença europeia nessas localidades. Os ideólogos do neocolonialismo diziam que os europeus deveriam ocupar a Ásia e a África para que levassem consigo os hábitos, aparelhos e instituições que “melhorassem” a condição de vida daqueles povos muitas vezes taxados como “primitivos”, “selvagens” ou “atrasados”.

Apesar da presença desse discurso altruísta, a ação imperialista também veio acompanhada por violentos conflitos entre os nativos e os povos dominadores. No contexto europeu, também devemos destacar que a disputa por essas áreas produziram conflitos políticos e uma opulenta corrida armamentista entre as grandes potências. Por fim, o interesse desenfreado pelas regiões neocoloniais acabou motivando as duas terríveis grandes guerras mundiais que marcam o século XX.

Editado por: Adão Maximo Trindade
Graduando em pedagogia