A Coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Beatriz Cerqueira, e o deputado estadual Rogério Correia (PT) denunciaram que a categoria, em greve há 92 dias, sofreu intimidações por parte da polícia.
De acordo com a assessoria do gabinete do político, a coordenadora e integrantes do sindicato sofreram ameaças de policiais militares, que estavam à paisana e em carros descaracterizados.
Devido à denúncia, ocorreu na tarde desta terça-feira (6) uma coletiva na sala de imprensa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho. A intenção da convocação da imprensa era esclarecer sobre o que ocorreu e pedir apoio para a categoria. Conforme Beatriz Cerqueira, a categoria acredita que as ameaças, que ocorrem há cerca de 10 dias, sejam uma tentativa do governo de intimidar a paralisação.
As placas dos carros usados nas intimidações, de acordo com a assessoria de Rogério Correia, já foram checadas e são mesmo da polícia. Além disso, a assessoria do deputado afirma que há vídeos e fotos que comprovam a denúncia.
Nesta terça, o Projeto de Lei do novo subsídio foi enviado para a ALMG, onde será discutido conforme os trâmites legais.
Procurada pela reportagem do Portal O Tempo Online, Polícia Militar e Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informaram que a assessoria do Governo do Estado é quem vai se pronunciar sobre o assunto. Até às 18h40, nenhum comunicado havia sido enviado ao Portal.