quinta-feira, 15 de abril de 2010

Professores da rede estadual decidem continuar em greve

15/04/2010 16h22
ANNA FLÁVIA NUNES
anna@otempo.com.br

Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (15) no pátio da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, os professores da rede estadual de ensino decidiram pela continuidade da greve. Com isso, milhares de alunos devem continuar sem aulas.

De acordo com Beatriz Cerqueira, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), a principal reivindicação da categoria é o reajuste salarial. "Ao contrário do que foi divulgado pelo Governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial. O valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração, ou seja, a um teto salarial. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país. Esta situação é vergonhosa", reclamou.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que o piso de R$ 1.024,67 foi definido como a remuneração do servidor desde 1º de janeiro de 2010 para uma jornada de 40 horas semanais de trabalho, conforme decisão liminar do Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda segundo a nota, uma lei aprovada em 31 de março deste ano reajustou em 10% os valores das tabelas de vencimento básico, a partir de 1º de maio, das seguintes carreiras: Professor de Educação Básica, Especialista em Educação Básica, Auxiliar de Serviços de Educação Básica e de Diretor.

A Secretaria informou também que a partir de 1º de junho de 2010 os servidores da educação serão reposicionados nas respectivas carreiras e que em breve serão publicados os editais de concurso para a educação.

Cerca de mil pessoas participaram da assembleia desta quinta e uma nova reunião deve ser agendada para decidir o rumo do movimento.

Editado por: Adão maximo Trindade

Teologo e graduando em Pedagogia

DILMA E A EDUCAÇÃO: Dilma defende aumento dos gastos com custeio da Educação

A pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira (15) que sejam ampliados os gastos com custeio da educação. Caso isso não seja feito nos próximos anos, segundo ela, o Brasil não dará o salto que se espera.

“Temos que aumentar gasto com educação sim, ou senão não daremos o salto necessário. Sou muito comprometida com a questão do investimento. Sem aumentar a formação de capital bruto e chegar entre 21% e 25% do PIB nós não damos esse salto. Sem aumentar custeio na educação, não tem educação de qualidade. A gente não contrata professor em investimento e sim em custeio. Pode ter escola maravilhosa, mas se não tiver bom professor não funciona”, argumentou a ministra em palestra para empresários na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul.

Ela disse ainda que no governo Lula foram implantados metas e avaliações constantes para qualificar a educação. Dilma ressaltou, porém, que é preciso apostar no Ensino Superior para dar formação adequada aos professores e melhorar os níveis de pesquisa tecnológica das empresas.

“Temos que ter avaliação e monitoramento para saber se a educação está sendo bem feita. Agora, esse educador precisa de educação continuada, senão ele não dará educação de qualidade para nosso filho. Se não tiver aposta em universidade, como vai ter educação continuada de qualidade, se não apostar na universidade como vai ter pesquisa nas empresas. E é esse o salto que temos que dar. Quando investimos em tecnologia, somos imbatíveis. Olha a Embrapa, olha a Petrobras”, comentou.

Fonte: Blog da Dilma Presidente
Editado Por; Adão Maximo Trindade
Teologo e Graduando em Pedagogia

Oposição é infantil e mimada.

As pesquisas ainda não refletem totalmente um fato que o tunganato oposicionista irá descobrir em alguns meses: eles não têm chance. Menos pela disposição da sociedade em relação à forma como o país está sendo conduzido do que pelo discurso capenga de quem acredita que irá substituir os atuais condutores do país simplesmente porque quer.
Sim, o TUNGANATO (Serra e FHC, sobretudo) é mimado pela mídia. Acha que pode conseguir o que quiser fazendo beicinho e pirraças. Mas a direita também tem uma estratégia, além de ser voluntarista.

A aposta na burrice popular, no lumpesinato, já foi uma boa estratégia eleitoral para os conservadores, para os que não querem estender o século XXI a todos os brasileiros, aos que não aceitam dividir os aeroportos com a classe C, aos que não suportam vê-la comprando carros zero quilômetro ou ingressando em universidades. Mas não é mais.

Dirão que “O povo continua tão estúpido quanto sempre foi” simplesmente porque continua não recebendo educação de qualidade. Não discordo de que são poucos os que têm acesso a boas escolas e universidades e de que ainda são raros os que se informam. Além do quê, temos uma cultura conservadora, refratária a mudanças, cravada na alma nacional durante séculos pelo topo da pirâmide.
Contudo, a grande arma da direita sempre foi dizer ao povo que tudo que ele está alcançando não seria possível alcançar. Pobre na universidade? Porteiro de prédio comprando carro zero? Salários e nível de emprego aumentando sem parar? O Estado investindo? Tudo demagogia ou “populismo”, diziam.

A tese da direita era a de que se o brasileiro caísse na loucura de votar na esquerda, o país viraria uma Cuba, teríamos volta da inflação, enfim, o Brasil sucumbiria e depois levaria muito tempo para consertar o estrago “dos comunistas”.
Isso tudo foi dito em 2002. Não dá para apagar essa memória da sociedade, por mais que a lembrança do fato esteja adormecida. Será preciso apenas avivar a memória das pessoas. Bastará a campanha de Dilma pôr na tevê o que dizia Regina Duarte sobre Lula no programa eleitoral de Serra.
Não será preciso nem lembrar ao país como ele melhorou contra as previsões do mesmo Serra que, apesar de não ter acertado no que previu, virá dizer que desta vez acertará e, assim, fará mais do que fez aquele que disse, há oito anos, que não faria nada além de “transformar o Brasil numa Argentina”.

À época, o país vizinho afundava numa crise decorrente de política econômica extremamente parecida com a do Brasil de então. Mas, já naquele tempo, o TUNGANATO e o PIG apostavam na burrice. Achavam que, como o brasileiro seria burro e medroso, poderiam fazer com que acreditasse que o Brasil NÃO podia mais e que Lula prometia o impossível.

Mais uma vez a direita apostará na burrice, como em 2002 e em 2006. Continua desprezando a sociedade ao se apresentar como mais qualificada mesmo que os fatos berrem o contrário. E aposta na amnésia popular, em que o povo já tenha esquecido como era sua vida na época de FHC.
Mas a aposta mais estúpida do TUNGANATO e do PIG é a de acharem que podem convencer a população de que tudo que aconteceu de bom no Brasil depois que deixaram o poder é mérito deles e não de quem assumiu o governo. É quase como se achassem que os brasileiros têm tanta raiva de Lula que estão doidinhos para crer na primeira teoria maluca contra ele que surgir.

É por isso que repito o que venho dizendo há cerca de um ano, que acredito tanto na vitória de Dilma quanto acreditava que a crise seria mesmo uma marolinha, que Serra seria candidato de qualquer forma, que a pesquisa Datafolha cheirava mal e em tudo mais que disse e que acabou se confirmando.

É chute, dirão, como disseram tantas vezes. E não me oponho. Acho até bom. Mas, como eu fazia já em setembro de 2008 – quando a crise aportou por aqui –, só peço que não se esqueçam de mais este prognóstico, que, como os anteriores, baseia-se apenas na lógica, que não se abala com pirraça de conservadores mimados.

Fonte: blog da Dilma Presidente
Editado por: Adão Maximo Trindade
Teologo e Graduando em Pedagogia

Bullying é problema grave e merece atenção

Recém-chegada aos Estados Unidos, a irlandesa Phoebe Prince, 15 anos, manteve um namoro com um dos garotos mais populares da escola onde se matriculou. Esse foi o motivo que levou um grupo de adolescentes a agredi-la verbal, virtual e fisicamente. Cansada, desesperada e com medo da violência, a garota optou pelo suicídio. Phoebe foi encontrada enforcada na escada do prédio onde morava no último dia 14 de janeiro passado. Em março, a Casa Imperial japonesa divulgou uma nota informando que a princesa Aiko, de 8 anos, filha única do herdeiro do trono do Japão, Naruhito, havia deixado de ir à escola após sofrer assédio moral por um grupo de colegas.

Phoebe, Aiko e milhões de outras crianças e adolescentes, meninos e meninas, de todo o mundo são vítimas, diariamente, de um mal que existe há séculos, mas que hoje em dia tem nome “científico” – bullying – e vem alcançando proporções avassaladoras. De acordo com a psicóloga Maria Tereza Maldonado, do Rio de Janeiro, membro da American Family Therapy Academy, o bullying sempre aconteceu em todas as escolas, mas por muito tempo a sociedade o considerou “brincadeira de crianças” e não deu maior importância ao tema. O termo inglês é utilizado para descrever atos de agressão física, verbal e psicológica intencionais e feitos de modo repetitivo.

“É semelhante ao que tradicionalmente acontecia na educação dos filhos: os pais se achavam no direito de xingar, espancar e cometer outras formas de violência para ‘endireitar’ as crianças rebeldes. Atualmente, esses casos vão parar nos Conselhos Tutelares como ações de violência intrafamiliar que precisam ser tratadas para que os pais se conscientizem do direito das crianças de serem educadas sem violência. Com o bullying está começando a acontecer algo idêntico: é preciso trabalhar o conceito de que agressão não é diversão. Condutas de perseguição implacável, mensagens difamadoras e depreciativas, agressões físicas ou verbais não devem ser aceitáveis”, afirma Maria Tereza, autora do livro "A Face Oculta – Uma história de bullying e cyberbullying", editado pela Editora Saraiva.

Segundo a pedagoga Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros, de São Paulo, é necessário levar em conta que os problemas sociais em geral, na escola ou em qualquer outro espaço, vieram a ter mais evidência com a evolução dos estudos sobre o assunto. “Podemos dizer que a partir da década de 1980 houve muitas mudanças políticas e econômicas no país, o que acarreta uma grande mudança na forma de se ver a ciência, a arte e a sociedade como um todo. Assim também passaram a ver a escola e seus problemas por outro ângulo. É necessário destacar ainda que as gerações atuais vivem um momento de banalização da violência, psicológica ou física, o que contribui para o aparecimento de mais violência, como o caso do próprio bullying”, afirma Flávia, que também é doutoranda em Educação pela Unesp Marília (Universidade Estadual de São Paulo) e pesquisadora do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior).

Motivos e sinais
Mais importantes do que as diferentes expressões do bullying, conforme as faixas etárias, são as semelhanças de motivos: visões preconceituosas sobre as pessoas consideradas diferentes.

Por Adão Maximo Trindade

Teólogo e Graduando em Pedagogia