Após uma trégua de 42 dias, com o retorno dos professores da rede estadual às salas de aula o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUTE) e o Governo estadual voltaram, nesta quinta-feira, a trocar acusações. A categoria recém saiu da maior greve da história de Minas, iniciada no dia 8 de junho e encerrada em 29 de setembro.
Além de cruzar os braços, os professores realizaram uma assembleia geral, na nesta tarde, quando o sindicato denunciou que o Governo não estaria cumprindo o acordo que determinou o fim da greve, que durou 112 dias. Da mesma forma, a categoria voltou a cobrar o piso salarial na carreira e, para todos os trabalhadores em educação, o pagamento imediato do prêmio por produtividade e restabelecimento do atendimento do Ipsemg.
A passeata nem havia terminado quando a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, convocou uma entrevista coletiva emergencial onde denunciou que o SindUte é que não estaria cumprindo o que foi acordado em setembro.
Sem esconder a irritação, a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena, denunciou, em entrevista coletiva, que o sindicato estaria convocando, via rede social, os professores para que boicotassem a reposição das aulas perdidas durante o movimento, prevista para os fins de semana e feriados. Nesta quinta-feira, o governador Antonio Anastasia garantiu o pagamento do 13° salário dos servidores públicos para a primeira quinzena de dezembro.
Fonte: Direito do Cidadã