sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Eleições - Professor faz Balanço das Propostas dos Presidenciáveis para a Educação

Multimídia

Ouça entrevista com balanço das propostas dos presidenciáveis para a educação.


Para saber como a educação aparece nos programas de governo dos candidatos à presidência, o Observatório da Educação entrevistou Carlos Roberto Jamil Cury, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e da PUC de Minas Gerais.

Para Cury, as propostas são genéricas, e não explicitam ações concretas. Por exemplo, os candidatos não dizem como vão fazer cumprir a Emenda Constitucional 59, que determina a obrigatoriedade do ensino dos 4 aos 17 anos, nem de que forma vão aumentar os recursos para atender a essa demanda.

O professor Jamil Cury falou ainda sobre as especificidades dessas eleições em relação à educação. Segundo ele, os oito anos de governo Lula trouxeram mudanças importantes na legislação educacional brasileira, e os eleitores devem estar atentos à necessidade de continuidade de algumas políticas.

Ouça na íntegra abaixo:

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... ou clique aqui para baixar em mp3


Fonte:www.observatoriodaeducacao.org.br

Editado por: Adão Maximo Trindade - Graduando : Licenciatura em Pedagogia - UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Minas Gerais

Capacitando em :

  • Tecnologia Assistiva, Projetos e Acessibilidade: Promovendo a Inclusão - UNESP - Universidade Estadual Paulista - Sâo Paulo - SP (Plataforma Freire - MEC/SEESP/UNESP )
  • Praticas Educacionais Inclusivas : Deficiência Intelectual - UNESP - Universidade Estadual Paulista - São Paulo - SP( Plataforma Freire - MEC/SEESP/UNESP )
  • Direitos Humanos e Mediação de Conflitos - ITS-BRASIL- Instituto de Tecnologia Social do Brasil - São Paulo - (Plataforma Modle - MEC/SEESP/ITS)

A Obrigatoriedade do Ensino no Brasil

Com os avanços na legislação, o Brasil visa garantir uma escolaridade cada vez maior para seus cidadãos.

O tempo de duração da escolaridade obrigatória no Brasil vai aumentar. Em novembro do ano passado, foi promulgada aEmenda Constitucional (EC) 59, que estabelece o prazo até 2016 para sua progressiva implementação nas redes. Até lá, todos os sistemas de ensino têm de se adequar, conforme parâmetros a ser estipulados pelo Plano Nacional de Educação, para oferecer "Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria".

Com essa mudança, os brasileiros terão direito a 14 anos de ensino gratuito. Aos poucos, o país está ampliando o período mínimo pelo qual seus cidadãos, por lei, devem permanecer nos bancos escolares. Para recordar: até 1971, o ensino obrigatório e gratuito era de apenas quatro anos - o então chamado curso primário. Após 1971, passou a ser de oito anos e, em 2010, de nove, com a decisão de iniciar o Ensino Fundamental aos 6 anos de idade.

Dada a obrigatoriedade em vigor hoje (nove anos), o Brasil se equiparou a muitos países da Europa, que têm entre nove e 11 anos de Educação assegurada pelo Estado. Com o texto da EC 59, nosso país vai ultrapassá-los, se considerarmos a legislação. Na prática, porém, um europeu tem cerca de 17 anos de escolarização durante a vida. Ou seja, estuda mais do que o mínimo previsto em lei.

Por aqui, infelizmente, isso não acontece. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um adulto tem em média sete anos de escolaridade e cerca de 15 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais de idade eram analfabetos em 2008, apesar da lei que previa os oito anos de Ensino Fundamental. Os fatos comprovam que, por aqui, somente as leis não garantem nem o acesso nem a qualidade do ensino.

Por outro lado, é essencial frisar que, caso elas não existissem, o quadro poderia ser muito pior! Geralmente, tendemos a ter certa repulsa a tudo o que nos é imposto por acharmos que isso agride nossa liberdade individual de escolha.

Contudo, em Educação, essa obrigatoriedade se constitui num dever de mão dupla: o poder público tem de oferecer as vagas tanto quanto os cidadãos em idade escolar precisam, necessariamente, estar matriculados. E não deixa de ser também um direito de mão dupla: a sociedade pode exigir que seus membros sejam educados, assim como os indivíduos têm o direito de receber da coletividade o acesso à Educação.

Ou seja, ninguém tem o direito individual de ser ignorante e os governos não têm o direito de manter o povo na ignorância. Por isso, devemos cobrar uma Educação gratuita de qualidade, assim como somos obrigados a estudar. Para o bem de toda a sociedade.

Fonte: Juca Gil - revistaescola.abril.com.br

Editado por: Adão Maximo Trindade - Graduando : Licenciatura em Pedagogia - UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Minas Gerais

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Escola Pública Inicia Projeto de Educação Financeira

Estudantes de escolas públicas vão agora estudar orçamento doméstico, poupança, aposentadoria, seguros e financiamentos - assuntos que interessam a todos, mas que apavoram até os pós-graduados.

A partir de hoje, 450 escolas públicas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Tocantins e do Distrito Federal iniciam aulas do projeto-piloto de educação financeira, que pretende chegar a mais de 200 mil instituições de ensino oficial e erradicar o analfabetismo financeiro no país.

O piloto envolverá 15 mil estudantes do ensino médio em 2010 e 2011. No próximo ano, o teste chegará a escolas do ensino fundamental. Os professores que levarão o conteúdo para a sala de aula foram treinados no primeiro semestre deste ano. Não haverá mais uma disciplina na sala de aula; o conteúdo será distribuído nas aulas de matemática, história, ciências sociais e até português. Quem decide a disciplina é a escola.

No Brasil, a matemática financeira e os juros compostos só são ensinados na universidade, apesar de o conteúdo ser mais simples do que aspectos da álgebra e da trigonometria, que estão no currículo do ensino médio.

Preparo financeiro

Segundo José Alexandre Vasco, superintendente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), a educação financeira nas escolas é incentivada pela OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e faz parte do currículo escolar de mais de 60 países.

Depois de aplicado o conteúdo nas primeiras 450 escolas, os alunos e as famílias serão submetidos a pesquisa para avaliar a retenção de conhecimento e eventuais mudanças de comportamento na gestão de recursos.

A avaliação será feita com alunos de outras 450 escolas que não tiveram o conteúdo. Com base nos resultados, o programa didático será aperfeiçoado antes de ser aplicado nas 200 mil escolas da rede pública no país, a partir de 2012. Só a avaliação custará R$ 1 milhão.

Fonte: CNTE

Editado por: Adão Maximo Trindade - Graduando : Licenciatura em Pedagogia - UFOP - Universidade Federal de Ouro Preto - Minas Gerais

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