Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) protocolaram nesta segunda-feira (12) um pedido de investigação em relação às denúncias de que representantes do sindicato estariam sendo vigiados por homens em carros da PM descaracterizados.
Na última quarta-feira, a Comissão de Direitos Humanos recebeu a denúncia de que veículos com placas restritas estavam vigiando a movimentação na sede do sindicato. "Queremos uma resposta sobre o que está acontecendo. Isso é uma intimidação", disse o deputado estadual Rogério Correia (PT). Além disso, a comissão pediu à Ouvidoria da Polícia o afastamento do comandante da PM, coronel Renato Vieira de Souza. Segundo o deputado, o comandante teria se negado a enviar uma viatura à sede do sindicato. A assessoria de imprensa do governo informou que irá aguardar o andamento do caso.
De acordo com Beatriz Cerqueira, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), todas as provas foram anexadas ao pedido.
Greve
A greve dos professores já dura quase 100 dias. Na próxima quarta-feira (14) a categoria se reúne novamente em assembleia, para decidir os rumos do movimento. Os educadores rejeitaram a proposta de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, e insistem num piso de R$ 1.187.