segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Professores pedem que corregedoria da PM investigue denúncias de perseguição a sindicalistas

ÁBILA SOARES
12/09/2011 17h13
Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

Representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) protocolaram nesta segunda-feira (12) um pedido de investigação em relação às denúncias de que representantes do sindicato estariam sendo vigiados por homens em carros da PM descaracterizados.

Na última quarta-feira, a Comissão de Direitos Humanos recebeu a denúncia de que veículos com placas restritas estavam vigiando a movimentação na sede do sindicato. "Queremos uma resposta sobre o que está acontecendo. Isso é uma intimidação", disse o deputado estadual Rogério Correia (PT). Além disso, a comissão pediu à Ouvidoria da Polícia o afastamento do comandante da PM, coronel Renato Vieira de Souza. Segundo o deputado, o comandante teria se negado a enviar uma viatura à sede do sindicato. A assessoria de imprensa do governo informou que irá aguardar o andamento do caso.

De acordo com Beatriz Cerqueira, coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), todas as provas foram anexadas ao pedido.

Greve
A greve dos professores já dura quase 100 dias. Na próxima quarta-feira (14) a categoria se reúne novamente em assembleia, para decidir os rumos do movimento. Os educadores rejeitaram a proposta de R$ 712,20, para uma jornada de 24 horas semanais, e insistem num piso de R$ 1.187.

Em greve há quase 100 dias, professores se acorrentam na Praça Sete
12/09/2011 09h12

Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

TABATA MARTINS/NATÁLIA OLIVEIRA
FOTO: REPRODUÇÃO/BHTRANS

Em greve há 98 dias, professores estaduais participam de uma manifestação na manhã desta segunda-feira (12) no centro de Belo Horizonte. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), cerca de 30 profissionais estão acorrentados no Pirulito da Praça Sete.

Com cartazes nas mãos, os grevistas afirmam que não voltarão às salas de aulas enquanto o Governo não apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. Além disso, afirmam que se acorrentaram para fazer uma referência ao fato de que o salário da categoria não sofre alterações de acordo com a formação e tempo de serviço.

A previsão é que o protesto dure o dia todo.

Nesta segunda, representantes do sindicato e da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) irão protocolar um pedido de investigação em relação às denúncias de que representantes do sindicato estariam sendo vigiados por homens em carros da PM descaracterizados. Além disso, também será pedido o afastamento do comandante da PM, coronel Renato Vieira de Souza.

Atualizada às 09h50.