quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Acampados na Assembleia Legislativa de Minas e em greve de fome, professores fazem novo protesto nesta quarta-feira

MÁRCIA XAVIER
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FOTO: LEO FONTES 15.9.2011
Trabalhadores reivindicam o piso salarial de R$1.597,87, para jornada de 24 horas

Professores da rede estadual estão reunidos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (21), onde fazem mais um protesto para reivindicar reajuste salarial para a categoria.

Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), alguns educadores estão em greve de fome e outros acampados na ALMG no intuito de conseguirem atenção de autoridades e negociações para o fim da paralisação que já dura mais de cem dias. Manifestos devem ser feitos na Assembleia durante todo o dia.

De acordo com a BHTrans, motoristas que trafegam pela região Centro-Sul devem ter atenção redobrada. Devido ao protesto dos professores, o trânsito é complicado na rua Matias Cardoso e na rua Rodrigues Caldas.

Na terça-feira (20), cerca de nove mil educadores se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e votaram pela continuidade da greve por tempo indeterminado. A categoria se reunirá em Assembleia Estadual na próxima terça (27) para discutir os rumos do movimento.

Os trabalhadores reivindicam o piso salarial de R$1.597,87, para jornada de 24 horas e nível médio de escolaridade. Minas Gerais paga hoje o piso de R$ 369 que, de acordo com relatório da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), é o pior Piso dentre os 27 estados brasileiros.

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