Cerca de 300 servidores da educação se reuniram na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, nesta terça-feira (13), para novos protestos. Em greve há quase cem dias, os professores afirmaram na segunda-feira (12) que não voltarão às salas de aulas enquanto o Governo de Minas não apresentar uma proposta que atenda às reivindicações da categoria. Os educadores querem que o plano de carreira seja considerado. Segundo eles, o valor de R$ 712,00 está sendo oferecido pelo governo para todos os profissionais, mas só seria justo para professor com ensino médio que cumpre carga horária de 24 horas. Os educadores pedem que o salário seja proporcional à formação e ao tempo de carreira.
De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), os educadores chegaram ao local no início da tarde e devem permanecer na ALMG até o fim da noite. Os professores estão acompanhando uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que discute a votação do Projeto de Lei 2.355/11, enviado à Assembleia Legislativa de Minas (ALMG) pelo governador Antonio Anastasia. O PL defende a remuneração por subsídio. Os educadores queriam que o projeto não fosse votado. Os cerca de 50 professores que ainda estavam na ALMG por volta das 20h30 tentaram , sem sucesso, pleitear o adiamento da votação. O pedido foi negado e o projeto deve ser votado ainda nesta terça-feira. Caso seja aprovado pela CCJ, o PL segue em tramitação na Casa para ser votado por outras comissões.
Ainda de acordo com o sindicato da categoria, os professores fizeram "corpo a corpo" com os deputados durante a tarde.
Os rumos do movimento serão discutidos em uma nova assembleia que está marcada para a próxima quinta-feira (15).
Atualizada às 20h40.
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