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Professores da rede estadual interromperam duas reuniões na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na manhã desta quinta-feira (22), para reivindicar reajuste salarial e outros benefícios para a categoria, que está em greve há 107 dias.
De acordo com representantes do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), os educadores estão aproveitando a presença de deputados no local para fazer manifestos no intuito de sensibilizar o governo para abrir negociações com a categoria.
Segundo a assessoria de comunicação da Assembleia, os professores pegaram microfones e interromperam reuniões da Comissão de Segurança Pública e da Comissão de Direitos Humanos, que embora abertas ao público, não estavam debatendo assuntos sobre a greve. As interrupções foram transmitidas ao vivo, pois a ALMG estava filmando os debates.
Conforme informações do Sind-UTE, alguns professores ficarão acampados na ALMG até a próxima assembleia, agendada para o dia 27. Alguns educadores estão em greve de fome e permanecerão até o governo apresentar propostas que atendam os pedidos da categoria. Protestos devem ocorrer até a próxima reunião com o sindicato.
De acordo com o Sind-UTE, os trabalhadores reivindicam o piso salarial de R$1.187, para jornada de 24 horas e nível médio de escolaridade. Na terça-feira (20), eles votaram pela continuidade da greve por tempo indeterminado.
Matéria atualizada às 14h40
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