27-01-2011 | |
O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, emitiu um requerimento ao excelentíssimo senhor ministro Joaquim Barbosa, manifestando desinteresse na Ação Direta de Inconstitucionalidade 4167. Leia aqui a íntegra do documento Com esta atitude do atual governador do Rio Grande do Sul, agora são quatro os Estados que entraram com a ADI que questiona dispositivos referentes à Lei do Piso Salarial Profissional Nacional: Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Ceará. A ação contesta a legalidade da Lei, sancionada pelo Presidente Lula em 2008. Em dezembro do mesmo ano o Supremo julgou a liminar da ADIN e reconheceu a constitucionalidade da lei do piso com a limitação de dois dispositivos: o da composição do piso e o que trata da jornada fora de sala de aula dos professores . “O não julgamento da Ação tem causado um problema enorme que são as múltiplas interpretações que os gestores fazem da lei. Temos que acabar com isso, para que possamos construir uma educação pública de qualidade”, afirmou o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão. (CNTE, 27/01/11) |
domingo, 30 de janeiro de 2011
Governador do Rio Grande do Sul pede exclusão do estado em ADI contra o Piso
A luta pela superação do neoliberalismo
25-01-2011 | |
Emir Sader é s Fonte CNTE . |
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Sem cumprimento, elaboração de planos educacionais para estados e municípios é previsto PNE
Estados, municípios e o Distrito Federal devem elaborar planos de educação para as suas unidades ou adequarem os planos que já existem. A meta está novamente prevista no projeto de lei que cria o novo Plano Nacional de Educação (PNE), enviado pelo governo federal ao Congresso em 15 de dezembro de 2010.
Os planos de educação estaduais e municipais já estavam previstos no PNE 2001-2010, que vigorou até 31 de dezembro do ano passado, no entanto, não foram elaborados por 42,4% das cidades. Das 5.565 prefeituras, 2.361 não têm planos municipais de educação (PME).
Na esfera estadual, 10 das 27 unidades da federação não criaram planos. Os dados são de um mapa da Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), construído com informações do Sistema de Informações dos Conselhos Municipais de Educação (Sicme).
Como no PNE, que norteará a educação no país pelos próximos dez anos (2011-2020), os planos de educação estaduais e municipais devem definir diretrizes e metas a serem alcançadas, além de estratégias de como executá-las e prazos.
Segundo o texto do projeto de lei em tramitação no Congresso, agora, o prazo para o cumprimento do requisito será de 12 meses a partir da aprovação do novo PNE.
Um relatório feito por pesquisadores de universidades federais já havia revelado a falta de cumprimento das metas PNE 2001-2010. Segundo o estudo, 33% das diretrizes não foram alcançadas. Além da não elaboração dos planos educacionais, um dos pontos previstos, mas não solucionados, foi a erradicação do analfabetismo. O país ainda tem 14 milhões de analfabetos.
Professores
O ministro da Educação, Fernando Haddad, declarou recentemente que o foco do novo PNE é o professor. Uma das metas é equalizar o salário com os outros profissionais de nível superior.
Para que isso ocorra, de acordo com Haddad, é preciso, além do financiamento destinado ao setor, uma interlocução com estados e municípios para que as carreiras sejam estruturadas.
“O que estamos sugerindo é que o professor, em média, não ganhe menos do que a média dos demais profissionais não docentes com nível superior”, disse o ministro, em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, divulgada nesta quarta-feira (5/1).
Ensino Médio
Com relação ao ensino médio, a meta do PNE é universalizar a educação até 2016 dos jovens de
Para isso, o ministro quer que a oferta de ensino médio em tempo integral, associado ao ensino técnico, seja uma das marcas do novo governo. A ideia é que os estudantes de todo o país possam fazer o curso regular num turno e, no outro, o profissionalizante.
*Com informações do MEC e dos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo
domingo, 9 de janeiro de 2011
Tempo de férias, tempo de lazer, tempo de cultura
Francisca Romana Giacometti Paris
Férias: Hora de fechar os livros didáticos e descansar, Hora de se divertir a valer.
Já há algum tempo, o lazer deixou de ser visto como tempo perdido e passou a ser encarado como uma das atividades fundamentais do ser humano.
Desvencilhados de rotinas de trabalho e estudo, estamos prontos para usar nossa inteligência e nosso corpo para gestar novas ideias, ter experiências de vida fundamentais e explorar o mundo sem nenhuma outra finalidade, a não ser a de sentir o prazer de estar vivos.
Tudo isso é verdade, mas também temos aqui uma boa oportunidade para rever nossos próprios conceitos de lazer.
Ainda que o dolce far niente seja necessário, é possível aproveitar as próximas semanas para extrair prazer também de vivências culturais, que tanta falta fazem.
No labirinto quase inviável das cidades, sobra muito pouco tempo para que as famílias tenham uma vida cultural rica e variada.
Tente se lembrar da última vez que foi a um show, a uma exposição de fotos ou de artes plásticas.
E mais: lembre-se da última vez que levou seu filho a uma livraria e lá passaram horas deliciosas esparramados em almofadas cheios de histórias à sua volta...
Em um mundo em que a educação torna-se cada vez mais importante, parece que museus, teatro e exposições passaram a ser apenas compromissos escolares.
Nada disso! Antes de tudo, compartilhar descobertas, histórias, músicas, viajar no tempo histórico e fruir arte e cultura devem ser programas das famílias.
A primeira razão é evidente: estamos estimulando a formação global de nossas crianças e jovens e ampliando seu repertório, o que certamente fará diferença em seus projetos de futuro.
Mas há ainda outras razões tão ou mais importantes. Ao viver conjuntamente a cultura, pais e filhos também ampliam suas sinapses, ou seu próprio universo de conexões.
Em palavras simples, passam a ter mais assuntos, mais oportunidades de diálogo e mais pontos de vista para ver e entender o maravilhoso e complexo mundo que nos rodeia.
Também passam a pertencer mais ao seu próprio tempo e até mesmo a ter mais condições de diminuir as diferenças geracionais que tanto assustam os adultos de hoje.
Pois, então, o que está esperando? Curta as férias, curta seus filhos e curta a cultura!
Francisca Romana Giacometti Paris é Diretora pedagógica do Agora Sistema de Ensino, pedagoga e mestre em educação e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP)
Fonte- www.planetaeducacao.com.br
sábado, 1 de janeiro de 2011
Dia Mundial da Paz
No ano novo a Vossa Santidade, o Papa, é o responsável
por enviar a mensagem de paz ao mundo
No dia 1º de janeiro comemora-se o dia mundial da paz. A data surgiu através de sua Santidade, o Papa Paulo VI, porém acontecendo pela primeira vez no dia oito de dezembro de 1967, convocando todos os homens de bem a celebrar essa comemoração, já a partir do dia primeiro seguinte.
O ano de 1968 foi conturbado em grande parte do mundo, foi quando aconteceu a guerra do Vietnã, os assassinatos de Robert Kennedy e Martin Luther King, lutas da população civil contra os modelos autoritários de governo, onde no Brasil foi instituído o AI-5, pelo presidente Costa e Silva, sendo hoje considerado um atentado à liberdade.
Mas a paz é a relação harmoniosa entre as pessoas, povos e nações, mantendo-se em estado de total ausência de violência.
Em virtude de tantos acontecimentos ruins, pelas guerras que já haviam acometido boa parte do mundo, a cada ano o Papa é o responsável por escolher um tema para ser lembrado nesse dia tão especial, pois com o início do ano renovam-se as esperanças de uma vida melhor para todos os povos.
O primeiro tema proposto foi o da própria paz, onde o Papa Paulo VI deixou seu recado, dando significados à mesma. A partir de 1979 os temas foram escolhidos pelo Papa João Paulo II, ficando sob a sua decisão até o ano de 2005, ano de seu falecimento.
Durante esse período, foram abordados vinte e sete temas, sendo lembradas questões sobre o respeito às crianças, a discriminação, desenvolvimento, solidariedade, conflitos mundiais, pobreza, educação, perdão, justiça, direitos humanos, dentre outros.
O Papa Bento XVI já determinou quatro temas para serem trabalhados nesse dia. Os assuntos preferidos do Papa foram: Na verdade, a paz; A pessoa humana, coração da paz; Família humana, comunidade de paz; sendo o tema de 2009 “combater a pobreza, construir a paz”.
Num trecho de seu último discurso, o Papa fez referência ao mundo moderno: “Mas a evocação da globalização deveria revestir também um significado espiritual e moral, solicitando a olhar os pobres bem cientes da perspectiva que todos somos participantes de um único projeto divino: chamados a constituir uma única família, na qual todos – indivíduos, povos e nações – regulem o seu comportamento segundo os princípios de fraternidade e responsabilidade.”
Com isso, espera-se alertar o mundo sobre temas que promovam a paz, tornando a vida mais justa.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola