sábado, 31 de outubro de 2009

31 DE OUTUBRO -HALLOWEEN - DIA DAS BRUXAS - DIA DO SACI

Os celtas, um povo que viveu há muito tempo na região onde hoje ficam a Inglaterra, a Escócia e a Irlanda, bem antes do nascimento de Jesus Cristo, comemoravam o Dia de Samhain (pronuncia-se "so-in") em 31 de outubro. Era o final de um ano e começo de outro, o fim da "temporada do sol" e o começo do frio, quando chegava o inverno e a terra congelava. A data significava também a abertura do portal entre o mundo dos mortos e o dos vivos.

As pessoas acreditavam que nesse dia, as almas dos mortos vinham à procura dos vivos, e tinham muito, muito medo dessa "visita" anual. Daí resolveram se vestir da forma mais estranha possível nessa data, para não parecerem humanos e despistarem os espíritos.

Tempos depois, os celtas foram conquistados pelos romanos, que eram guerreiros e dominavam novas terras e povos, há quase dois mil anos. Seus costumes e festivais se misturaram com os do lugar: eles comemoravam o Dia de Pomona na mesma época do Samhain. Pomona era uma deusa que protegia a agricultura, as frutas e os jardins. Assim, espigas de milho e maçãs, simbolizando fartura de alimentos para as colheitas do ano seguinte, foram incluídas na antiga festa celta.

Mais tempo, quase mil anos, se passou e o feriado foi somado ao que a Igreja comemorava em primeiro de novembro, chamado de All Hallows Day (Dia de Todos os Santos, em inglês). E o dia anterior, o 31 de outubro, ficou conhecido como Hallows Eve, ou véspera de Todos os Santos, dando origem ao nome que conhecemos hoje, Halloween.

Mas as pessoas não esqueceram as festas originais dos celtas e continuaram a acender fogueiras e dançar em volta, fantasiadas de esqueletos, diabinhos, fantasmas e monstros, enfeitando as casas com lanternas feitas de abóboras escavadas e iluminadas por dentro com a chama de uma vela. E conservaram várias das superstições desse festival.

Por exemplo, se uma moça descascar uma maçã sem romper a casca e atirá-la para trás, por cima do ombro, à meia-noite, ao cair no chão ela formará a primeira letra do nome de seu futuro marido. Na Irlanda, as crianças iam de casa em casa pedindo alimentos para comemorar a noite de Halloween, o que deu origem ao hábito de pedir doces dizendo: gostosuras ou travessuras!

Como você pode ver, o Halloween, ou Dia das Bruxas como é chamado por aqui, é uma soma de várias tradições muito antigas dos povos da Europa, e, mais tarde, da América do Norte. Hoje essa data é comemorada principalmente na Inglaterra, na Irlanda, nos Estados Unidos e no Canadá, mas já existem festividades também no Brasil.

Vários grupos ligados ao folclore brasileiro, isto é, nossa cultura popular, protestam contra a adoção dessa festividade "importada". E criaram o Dia do Saci, em 31 de outubro, para valorizar as lendas brasileiras. Caso você queira conhecer ou aderir a essa causa conheça o site da SoSaci - Sociedade dos Observadores de Saci.

MACONHA





A maconha, também conhecida como Cannabis Sativa, é uma planta que cresce nas condições mais adversas, possui dois gêneros, macho e fêmea. Pode ocorrer de um mesmo pé apresentar ambas as estruturas sexuais. A flor do macho é responsável por produzir o pólen que fecunda a fêmea, essa quando é fecundada enche-se de sementes que dão continuidade à geração seguinte, em seguida a flor morre. Quando a flor da fêmea não é fecundada, ela armazena a energia que gastaria na produção de sementes. Com essa energia ela excreta grande quantidade de uma resina pegajosa composta por várias substâncias diferentes, entre elas, o THC (delta-9-tetrahidrocanabinol).

O THC na maconha tem a função de protegê-la dos raios nocivos da luz, tendo em vista que a Cannabis Sativa é uma planta originária de regiões desérticas. Essa mesma resina é encontrada na planta inteira, sendo mais concentrada na flor da fêmea que é a droga propriamente dita. Além de ser um protetor solar, o THC também tem outra propriedade, a de grudar em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, inclusive do homem. Essas moléculas neuronais são chamadas de receptores de canabinóides. Quando ocorre a ligação do THC com as moléculas dos neurônios, o receptor opera leves mudanças químicas dentro da célula. As mudanças são tão sutis que os cientistas não conseguem estabelecer quais são, no entanto, sabe-se que qualquer alteração dentro dos neurônios, por menor que seja, provoca efeitos sensíveis no raciocínio e na percepção.

Em 1992, o pesquisador Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual possuímos o tal receptor canabinóide. Esse receptor tem a finalidade de se ligar a outra molécula, desconhecida, fabricada pelo próprio cérebro, semelhante ao THC. A molécula foi batizada de anandamida (sânscrito, significa “felicidade”). Isso quer dizer que o nosso cérebro produz uma substância com efeitos iguais aos do THC, só que em doses menores. Não se sabe exatamente o papel da anandamida no cérebro, mas é sabido que desempenha um papel no controle da dor, há suposições de que também interfira na nossa percepção de tempo, na sensação de fome e de que esteja associada ao humor.

Por existir receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a crer que o papel da anandamida seja mais abrangente do que aparenta ser. São diversos os efeitos que a maconha pode causar em seus usuários como danos na memória de curto prazo, pois o THC afeta o hipocampo, área responsável por guardar a memória recente; dificuldade em manter o raciocínio e a concentração. A maconha altera o ambiente químico do cérebro, deixando-o mais propenso a certas atividades e menos capaz de outras. Seus efeitos podem durar de duas a três horas.

Em muitos países a maconha é ilegal, inclusive no Brasil, mas há lugares onde a droga é legalizada e outros onde ela é utilizada somente com a finalidade de diminuir a dor causada por algumas doenças.

O maior problema da maconha é o aumento do tráfico, a dependência que ela gera e os altos índices de criminalidade, pois o usuário sem dinheiro passa a praticar delitos para manter o vício, ocasionando diversos efeitos socioculturais.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

PEDOFILIA


É definido, pela Organização Mundial da Saúde, como a ocorrência de práticas sexuais entre um indivíduo maior de 16 anos com uma criança na pré-puberdade. A psicanálise encara a pedofilia como uma perversão sexual.
Não é uma doença, mas sim uma parafilia, um distúrbio psíquico que se caracteriza pela obsessão por práticas sexuais não aceitas pela sociedade, como o exibicionismo e o sadomasoquismo. Muitas vezes o pedófilo apresenta uma sexualidade pouco desenvolvida e teme a resistência de um parceiro em iguais condições. Sexualmente inibido, escolhe como parceiro uma pessoa vulnerável.

Em aproximadamente 25% dos casos, o pedófilo foi uma criança molestada. O erotismo infantil está ligado à trajetória da humanidade. Em aproximadamente 450 culturas tradicionais, a idade perfeita para contrair matrimônio está entre 12 e 15 anos. Fisiologicamente, quanto mais jovem for a mulher, maiores são as chances de ocorrer uma fecundação bem sucedida.
Segundo psicólogos especialistas em agressão infantil de Michigan, nos Estados Unidos, cerca de 80% dos casos de abuso sexual de crianças acontecem na intimidade do lar: pais, padrastos e tios são os principais agressores.

O abuso sexual de menores gera danos na estrutura e nas funções do cérebro da criança molestada, incluindo aquelas que desempenham papel importante na memória e nas emoções. A internet é o maior veículo de propaganda de erotismo infantil nos dias atuais. Nos Estados Unidos a produção e a comercialização da pornografia infantil são proibidas desde 1970.
No Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 241, estabelece a pena de detenção de um a quatro anos e multa para quem “fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança e adolescente”.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Comunismo x Nazismo




Aponte as diferenças de pensamento existentes entre Karl Marx e Adolf Hitler.



Entendendo a história como tipo de conhecimento que leva à reflexão e à análise crítica das experiências humanas, reconhecemos que os nossos alunos devem ser levados a esse tipo de situação. Extrapolando o esquematismo imposto por muitos livros didáticos, é de suma importância que coloquemos os alunos defronte às diversas formas de se entender o comportamento do homem.

Sob esse aspecto, sugerimos para os professores de História, ao trabalharem a ascensão dos regimes totalitaristas, que desenvolvam uma breve análise comparativa entre os pensamentos nazista e comunista. De fato, quando explicamos as diretrizes do nazismo, apontamos a presença de uma forte oposição ao comunismo. Contudo, nem sempre indicamos os caminhos pelos quais essa diferença de opinião possa ser compreendida.

Para que essa diferença seja exposta aos alunos, indicamos aqui um trabalho de análise comparativa entre os escritos de Karl Marx e Adolf Hitler. Por meio de duas passagens dos mais significativos representantes dessas correntes de pensamento, é possível vislumbrar a diferença de opinião que apartava “nazis” e “comunas”. A seguir, temos as seguintes resoluções:

"A história de toda a sociedade até agora existente é a história de lutas de classes. O homem livre e o escravo, o patrício e o plebeu, o barão feudal e o servo, o mestre de uma corporação e o oficial, em suma, opressores e oprimidos, estiveram em constante antagonismo entre si, travaram uma luta ininterrupta, umas vezes oculta, aberta outras, que acabou sempre com uma transformação revolucionária de toda a sociedade ou com o declínio comum das classes em conflito...” – Karl Marx

“Nós queremos, um dia, não mais ver classes nem castas; portanto comecem já a erradicar isso em vocês mesmos. Nós queremos, um dia, ver no Reich uma só peça, e vocês devem já se educar nesse sentido. Nós queremos que esse povo seja, um dia, obediente, e vocês devem treinar essa obediência. Nós queremos que esse povo seja, um dia, pacífico, mas valoroso, e vocês devem ser pacíficos.” – Adolf Hitler

Por meio dessas constatações, podemos observar que a diferença entre nazistas e comunistas girava em torno da importância dedicada à luta de classes. Do ponto de vista de Marx, a luta entre as classes era fundamental para a recorrência das transformações históricas ao longo do tempo. Por outro lado, Adolf Hitler via que a extinção das classes sociais era de suma importância para o desenvolvimento de uma nação harmoniosa.

Nesse âmbito, vale lembrar que a teoria marxista acreditava que a luta entre burgueses e proletários seria fundamental para que o comunismo ganhasse várias nações. Em contrapartida, as teorias nazistas estavam estritamente focadas na construção de uma forte nação alemã, que deveria estar acima de outras nações. Dessa forma, podemos ver outra diferença entre essa duas perspectivas políticas.

Ao fim dessa explanação, o professor pode terminar a aula pontuando alguns episódios em que comunistas e nazistas entraram em conflito. Na formação da Alemanha Nazista, no desenvolver do fascismo italiano ou na própria Guerra Civil Espanhola podemos delimitar alguns exemplos desse tipo de situação. Com isso, o aluno reconhece o passado por meio de seus documentos, pensadores e situações.

Equipe Brasil Escola

domingo, 18 de outubro de 2009

HORÁRIO DE VERÃO


Horário de verão ou DST (Daylight Saving Time) é a prática de adiantar o relógio em uma hora. O mesmo foi Idealizado por Benjamin Franklin, em 1784, nos Estados Unidos. A intenção de Franklin era aproveitar a luz natural durante os dias mais longos do ano. No entanto, o governo americano não gostou da idéia. O primeiro país a adotar oficialmente o DST foi a Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial.

O objetivo do horário de verão é a economia do consumo de energia por meio do melhor aproveitamento da luz natural do dia. Assim, a prática reduz a demanda em períodos considerados como “horários de ponta” (das 18 às 21h), onde o consumo é bem maior. No Brasil, o horário de verão foi instituído pela primeira vez no verão de 1931/1932. Em 1985, depois de 18 anos sem sua instituição, a prática de adiantar os relógios em uma hora foi novamente adotada em razão da queda do nível de água nos reservatórios das hidrelétricas. Após esse período, o horário de verão passou a ocorrer em todos os anos.

Por meio do aproveitamento da luz natural, se obtém uma redução de 4 a 5% no consumo de energia elétrica, o que faz com que o país não sofra com problemas decorrentes da falta de energia. O DST se inicia no verão pelo fato de a estação ser a mais quente e a que mais provoca o aumento do consumo de eletricidade: refrigeração, condicionamento de ar, ventilação, etc.

O horário é adotado em toda a Europa, na maior parte da América do Norte e Austrália. A medida só funciona nas regiões distantes da linha do Equador, já que nesta estação os dias são mais longos e as noites mais curtas. Nas regiões próximas ao Equador, o horário de verão não traz nenhum benefício, pois os dias e as noites têm duração igual ao longo do ano.

Embora proporcione a redução do consumo, o horário de verão é visto por muitos como algo relativamente desnecessário e prejudicial à saúde, já que o mesmo altera o relógio biológico das pessoas, provocando uma mudança brusca dos ritmos do organismo humano que, normalmente, estão sincronizados entre si, seguindo uma ordem temporal interna.

O horário de verão (2008/2009) iniciará no dia 19 de outubro de 2008 e terminará no dia 15 de fevereiro de 2009.

A IMPORTANCIA DO JORNAL DA ESCOLA




Na prática do ensino os professores buscam inúmeras formas e técnicas de trabalhar um determinado conteúdo, com a finalidade de facilitar o conhecimento para o aluno, propiciando um conhecimento ideal para a formação intelectual e cognitiva do mesmo.

Geralmente, durante o trabalho desenvolvido em sala de aula, o professor utiliza revistas, gibis, panfletos, jornais, entre outros. Todo material apresenta um benefício. Mas nesse momento em especial, é interessante que os educadores reflitam a seguinte questão: Por que utilizar o jornal na escola? Quando usar?

De acordo com alguns estudiosos, o uso do jornal deve ser inserido primeiramente no currículo escolar e no plano político pedagógico da escola. Tal referência não quer dizer especificamente do plano de ação da escola e sim do planejamento. Uma espécie de rastreamento do que o professor pensa e do que ele quer construir.

Em um segundo instante entra a reflexão do professor de questionar a si próprio se vale a pena utilizar o jornal e se realmente encontrou boas razões para tal uso, pois caso ocorra o contrário será uma atividade mecânica e limitada.
A importância do uso periódico do jornal é no sentido da necessidade do professor em reconhecer os reais atributos que esse material oferece.

O jornal é um material considerado rico, desde que utilizado com sabedoria e principalmente planejamento. O jornal oferece uma visão ampla e atualizada que proporcionam o trabalho em conjunto dos recursos que a comunicação oferece, juntamente com tabelas, gráficos, assuntos que exploram a interdisciplinaridade e a multidisciplinaridade.

Enquanto educador, o ideal é favorecer a interação do aluno com a realidade social, sendo o jornal considerado uma das fontes para atingir tal objetivo. O jornal coloca o aluno na vivência e reflexão da atualidade, tornando um ser ativo e conseqüentemente participativo da realidade social.

O professor é responsável pela formação da cidadania e deve sempre buscar a melhor forma de repassar determinados conceitos aos seus alunos. Existem inúmeros materiais que podem ser usados com essa finalidade e o jornal é considerado como um deles, pois é extremamente positivo ao ser utilizado pelos educadores, porém de forma sábia, planejada e com objetivos a alcançar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

DIA DO PROFESSOR




O dia do professor é comemorado em 15 de outubro.
Esse profissional, durante seu período de formação, passa a desenvolver algumas habilidades que o ajudará a lidar com crianças e jovens que estão em fase escolar, como metodologias de trabalho e didática de ensino.
Hoje em dia os professores têm um papel social maior, estão mais envolvidos e engajados no exercício da profissão, pois as metodologias de ensino mudaram muito de uns anos pra cá.
O professor deixou de ser visto como o todo poderoso da sala de aula, o detentor do saber, o dono da razão, e foi reconhecido como o instrumento que proporciona a circulação do conhecimento dentro da sala de aula.
Isso acontece em razão de seu modo de agir, a maneira em que conduz as aulas, pois considera os conhecimentos que os alunos levam consigo, fazendo com que cada um manifeste a sua opinião acerca dos assuntos discutidos.
A criação da data se deu em virtude de D. Pedro I, no ano de 1827, ter decretado que toda vila, cidade ou lugarejo do Brasil, criasse as primeiras escolas primárias do país, que foram chamadas de “Escolas de Primeiras Letras”, através do decreto federal 52.682/63.
Os conceitos trabalhados eram diferenciados de acordo com o sexo, sendo que os meninos aprendiam a ler, escrever, as quatro operações matemáticas e noções de geometria. Para as meninas, as disciplinas eram as mesmas, porém no lugar de geometria, entravam as prendas domésticas, como cozinhar, bordar e costurar.
A ideia de fazer do dia um feriado, surgiu em São Paulo, pelo professor Salomão Becker, onde o mesmo propôs uma reunião com toda a equipe da escola em que trabalhava para que fossem discutidos os problemas da profissão, planejamento das aulas, trocas de experiências, etc.
A reunião foi um sucesso e, por este motivo, outras escolas passaram a adotar a data, até que a mesma se tornou de grande importância para a estrutura escolar do país.
Anos depois, a data passou a ser um feriado nacional, dando um dia de descanso a esses profissionais que trabalham de forma dedicada e por amor ao que fazem.
A estrutura da educação no Brasil se divide por faixas etárias. De zero a três anos temos as creches ou berçários; de 3 a 5 anos a fase de educação infantil, de 6 a 10 anos o ensino fundamental I; de 11 a 14 anos o ensino fundamental II; e de 15 a 17 anos o ensino médio. Após a etapa do vestibular e com a aprovação no mesmo, o período de graduação.
Podemos ver que os professores são muito importantes para a vida de todos, pois passam por todo o período escolar, por longos anos. Por isso, deveriam ser mais bem remunerados e ter seu trabalho melhor reconhecido.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

PALAVRÕES NA ESCOLA




É normal que ao longo do crescimento, quando as crianças já freqüentam outros ambientes além do familiar, elas descubram coisas novas. Os palavrões são exemplos dessas “coisas”.
Quando a criança vai para a escola começa a se interessar pelas coisas que os amigos fazem, pois os exemplos servem sempre de modelo.
Assim, ao aprender um palavrão é normal que o repita para as pessoas de sua família. Os pais devem passar essas informações para a professora, a fim de solucionar o problema.
Pais que não tem esse hábito costumam ficar chocados, pois acreditam que a escola começa a prejudicar a educação que eles têm dado ao filho.
O palavrão aparece no vocabulário da criança como uma palavra qualquer, já que não conhece nem entende seu significado.
Se em casa a criança não recebe este exemplo, os pais podem ficar tranqüilos, pois os valores inseridos na família são os que vão prevalecer. Porém, é importante que expliquem que estas são palavras feias e que na família não se falam dessa forma. A criança irá aprender sobre esses conceitos, com certeza.
Quando a família tem o hábito de utilizá-los, ensinar aos filhos que não se pode falar torna-se uma tarefa quase impossível. Normalmente as crianças, além de copiarem os exemplos de pais e irmãos, querem saber por que não podem falar se os maiores falam, ou se os próprios pais se tratam com desrespeito e xingamentos.
Se a família é harmoniosa, se tratam com respeito, carinho e atenção uns aos outros, a criança tende a se espelhar nesses exemplos, tornando-se tranqüila, educada e de bom convívio social. Se o ambiente familiar é de discórdia, intriga, agressões, a criança também aprenderá esse modelo e o levará para outros meios sociais em que convive. Normalmente são crianças mais agressivas e agitadas.
Na escola, quando isso acontece, a professora deve estar atenta para que o palavrão não se torne uma prática dentro da sala de aula, propondo como regra e limite da turma que os mesmos não sejam usados. Deve também conversar com os pais da criança que xinga, para buscar informações sobre o assunto, se a criança tem ou não contato com pessoas que falam palavrões.
É bom lembrar que as regras de boa convivência social vão sendo compreendidas e absorvidas pelas crianças na medida em que vivenciam as mesmas. Então, nada de se descabelar, como se isso fosse coisa de outro mundo. Afinal, quanto mais natural o assunto for tratado, menos chamará atenção da criança, levando-a a esquecer logo os mesmos.

sábado, 10 de outubro de 2009

DIA DAS CRRIANÇAS

O responsável pela criação do dia das crianças foi o deputado federal Galdino do Vale Filho, na década de 1920. Após ter sido aprovada pelos deputados, a data de 12 de Outubro foi oficializada pelo presidente Arthur Bernardes, através do decreto no 4867, de 5 de novembro de 1924.
A data só passou a ser celebrada somente na década de 1960, momento que a fábrica de Brinquedos Estrela decidiu fazer uma promoção em conjunto com a Johnson &Johnson, com o lançamento da “Semana do Bebê Robusto” que tinha por objetivo aumentar as vendas. Logo depois outras empresas decidiram criar a Semana da Criança com o mesmo intuito. No ano seguinte, os fabricantes de brinquedo decidiram escolher um único dia para a promoção. A partir daí, o dia 12 de Outubro passou a ser uma das datas mais importantes do ano para o ramo de brinquedos.
O dia das crianças é a segunda data mais importante para o comércio, perdendo somente para o Natal.
A organização das Nações Unidas (ONU) comemora o dia de todas as crianças do mundo em 20 de Novembro, data em que os países aprovaram a Declaração dos Direitos das Crianças.
No Japão, o dia é comemorado em 5 de Maio, para os meninos, com exposição de bonecos que lembram samurais, para as meninas a comemoração é no dia 3 de Março, com exposição de bonecas. A China também comemora no dia 5 de Maio.
Na Nova Zelândia a comemoração é no primeiro domingo de Março, diferencia-se de algumas comemorações por não ser um dia para presentes e sim um dia onde se passa tempo com a família, para rir e brincar.
Em Moçambique a celebração é no dia 1 de Junho, este foi instituído para assinalar o dia em que muitas crianças de pouca idade foram cruelmente assassinadas a sangue frio pelas forças nazistas em Junho de 1943.



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A VIOLENCIA NAS ESCOLAS : BULLYING



As causas do bullying podem estar nos modelos educativos a que são expostas as crianças. Em seu artigo intitulado Bullying: um medo de morte, a psicóloga e jornalista Henar L. Senovilla, afirma que as causas que podem fazer aparecer a agressão são incalculáveis, tanto nas formas em que se manifestam como nos prejuízos que ocasionam. Em geral as causas ou fatores que o provocam podem ser pessoais, familiares e escolares.

No lado pessoal, o agressor se vê superior. Bem porque conta com o apoio de cúmplices, ou porque a vítima se trata de alguém com muito pouca capacidade de responder às agressões. O agressor quer ver que a vítima sinta-se mal.

Violência na Família
No terreno familiar, a origem da violência nos rapazes pode estar na ausência de um pai ou pela presença de um pai violento. Essa situação pode gerar um comportamento agressivo nas crianças e levá-las à violência quando adolescentes. Além disso, as tensões matrimoniais, a situação sócio-econômica ou a má organização do lar, também podem contribuir para que as crianças tenham uma conduta agressiva.

Violência no Colégio
O bullying pode se dar em qualquer tipo de colégio, público ou privado, mas segundo alguns especialistas, quanto maior é o centro educacional, maior o risco de que haja agressão escolar. Claro que a isso tem que somar a falta de controle físico e de vigilância. Nos corredores deve haver sempre alguém, professores ou monitores, para atender e inspecionar aos alunos. Além disso, o tratamento que se dá aos alunos é muito importante. A falta de respeito, a humilhação, ameaças ou a exclusão entre os professores e alunos levam a um clima de violência e situações de agressividade. O colégio não deve limitar-se somente a ensinar, mas deve funcionar como um gerador de comportamentos sociais.

Em resumo, as causas do bullying podem residir nos modelos educativos a que são expostas as crianças, na ausência de valores, de limites, de regras de convivência; em receber punição ou castigo através de violência ou intimidação e a aprender a resolver os problemas e as dificuldades com a violência. Quando uma criança está exposta constantemente a essas situações, acaba registrando automaticamente tudo em sua memória, passando a exteriorizá-las quando encontra oportunidade. Para a criança que pratica o bullying, a violencia é apenas um instrumento de intimidação. Para ele, sua atuação é correta e portanto, não se auto-condena, o que não quer dizer que não sofra por isso.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

OBESIDADE INFANTIL



Como é difícil lidar com crianças com problema de obesidade. Muitas vezes elas não aceitam o consumo de alimentos mais saudáveis e os pais não sabem que atitudes tomar diante do problema.
Normalmente essas crianças chegam à obesidade em razão da má alimentação ingerida desde a idade bem pequena, com alimentos ricos em gorduras hidrogenadas, como as bolachas, muito refrigerante, salgadinhos empacotados, sanduíches, bife e batata frita.
É bom lembrar que os pais são os maiores culpados por isso acontecer, pois quem dá condição para que a criança se alimente com essas bobagens são os próprios, muitas vezes pela praticidade que os mesmos trazem. A mídia também tem grande culpa nesse problema, uma vez que leva para nossas casas comerciais altamente atrativos, com crianças consumindo alimentos calóricos e sem qualquer nutriente que faça bem para a saúde.
Isso demonstra o quanto as famílias de hoje tem sido ausentes na educação dos filhos, não se preocupando com fatores considerados de risco para a saúde dos mesmos, e também pela falta de política governamental, de prevenção a problemas de saúde.
Quando uma criança chega ao estado de obesidade, ela necessita de tratamento e da cooperação da família, que deverá participar e incentivar a mesma a comer alimentos mais saudáveis, ricos em vitaminas e sais minerais, além de ter que adequar o cardápio familiar a um maior consumo de frutas, legumes, verduras, carnes brancas, alimentos que contenham mais fibras e sucos naturais. Essa dieta deve ser feita por um profissional da saúde, mais especificamente o médico da criança, acompanhado de um nutricionista, a fim de preparar-lhe um cardápio saudável e gostoso.
Porém, não é comum que isso aconteça, pois muitos não querem abrir mão de seus gostos ou logo se enjoam da dieta. Isso acontece principalmente quando se tem outras crianças na família, que não aceitam os novos alimentos. Assim, fica difícil fazer com que a criança obesa se interesse pela sua dieta, pois torna-se um sofrimento ter que comer verduras e legumes, assistindo seus pais e irmãos saborearem uma deliciosa lasanha à bolonhesa.
A obesidade possui controvérsias relacionadas com o volume ou ingestão alimentar. Mas é fato que o balanço calórico negativo deve ser atingido, para que haja uma redução no peso corporal total e peso de gordura. Outra questão é o sedentarismo, associado a fatores como problemas de tireóide.
Existem outros problemas causados pela obesidade, principalmente em crianças, pois essas sofrem grande discriminação na escola, dos vizinhos e muitas vezes da própria família, causando-lhes complexos e deixando-as tristes e infelizes.
Por isso, é necessário que a criança obesa pratique uma atividade esportiva e recreativa, pelo menos três vezes por semana, com o objetivo de auxiliar na perda das calorias, evitar maiores complicações como problemas cardíacos, além de fortalecer sua musculatura, que tende a ficar flácida; e melhorar seus aspectos psicológicos, deixando-a mais segura, alegre e aumentando sua auto-estima.
Vemos que a obesidade infantil necessita de vários fatores para ser contornada, pois exige a criação de condições necessárias para que o indivíduo não se torne escravo de dietas para emagrecimento. E que a ação de conscientização e controle sobre os mecanismos socioculturais da obesidade devem ser divididos entre o Estado, com campanhas de prevenção adequadas; a família e os profissionais da área da saúde.

sábado, 3 de outubro de 2009

COMO IDENTIFICAR A DEPRESSÃO INFANTIL


Segundo especialistas, a depressão, que antes parecia um mal somente entre os adultos, tem afetado cerca de 2% das crianças do mundo.

Assim como ocorre sentimentos de tristeza e desapontamento em adultos, as crianças não estão isentas de senti-los. Mas quando esses sentimentos prolongam-se e comprometem a vida da criança é importante que os pais fiquem atentos.

Ainda não se tem conhecimento das causas da depressão em crianças, mas sabe-se que a mesma pode ser manifesta a partir de situações como problemas na escola, separação dos pais, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.

Diferentemente dos adultos que se queixam de sentimentos de tristeza e falta de esperança quando manifestam a depressão, as crianças apresentam quadros caracterizados por irritabilidade, alterações repentinas do humor e comportamento provocativo. Sintomas esses que podem ser confundidos com birra ou falta de educação, mau humor, tristeza e agressividade.

Muitas crianças não sabem que estão deprimidas, então ao invés de verbalizarem seus sentimentos, passam a atuar de acordo com esses, o que poderá ser percebido como desobediência. Por isso, observe alguns sintomas que são comuns na depressão infantil:

• Angústia;
• Pessimismo;
• Irritabilidade, agressividade;
• Apatia;
• Isolamento Social;
• Falta de atenção;
• Insônia ou sono excessivo;
• Baixa auto-estima;
• Perda de interesse por coisas que antes gostava de fazer;
• Sentimento de cansaço e tédio em grande parte do tempo;
• Comportamentos destrutivos, voltados contra brinquedos ou outros objetos;
• Perda ou amento excessivo do apetite;
• Sentimentos de culpa.